***s2***Meus foguetinhos***s2***

Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.

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Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Carinho da família




Foi meu chá-de-bebê em Sampa.

Olha só o tamanho dos pacotes! Só poderia resultar na pessoa aí abaixo...


Os personagens foi eu que desenhei de uns adesivos que eu tinha. Minha tia ficou toda orgulhosa mostrando pra todo mundo o meu talento pra desenhar aumentado o tamanho original. Eu sou assim: cheia de detalhisinhos pra enfeitar, penso em tudo.



E esse foi o ato de carinho de toda família pra dizer que o Gustavo é muito bem-vindo...Não emociona? Tenho muito orgulho de todos e um carinho especial, além da gratidão.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Pé na estrada



Se a montanha não vai à Maomé...A família estava toda curiosa pra conhecer os meninos e meu pai é claro, fez questão de nos levar pro final de ano lá em São Paulo. O Anderson encrencou, ficou nervoso, disse que meu pai deveria ter perguntado à ele se o Gustavo podia ir...Aí vem a avalanche toda em cima de mim, passei um bocado pra convencê-lo porque ele brigava era comigo e não com meu pai...O Marcos acabou indo com a gente. A viagem foi tranqüila e minha avó materna até chorou com o Vi nos braços porque ela já andava com o coração fraco e temia não conhecer bisnetos como a mãe dela nos conheceu. Minha tia veio de perto de Campinas só pra conhecê-los e fizeram um 'banquete' pra nos receber. Aí foi fotos, mimos e presentes.
Passamos as festas com os parentes do lado do meu pai. Passeamos no shopping e depois descemos pra Praia Grande. O Gustavo fez cocô durante a viagem e meu pai parou pra eu trocar a fralda. Logo apareceu um guincho de socorro perguntando se precisava de ajuda. Ainda bem que tinha uma biquinha do lado porque ele se lambrecou todo.
Os passeios foram legais na praia, apesar de eu ter levado o Gu com camisetinha e boné, ele se queimou e até descascou (porque eu não havia encontrado broqueador pra bebê aqui). Eu comprei um caminhãozinho de baldinho e pázinha crente que ele ia brincar, né. Com 6 meses, pode eu pensar isso? Foi a conta de eu bater a foto e ele pegar areia na mãozinha e ir com tudo pra boca. Corri com ele pro mar e limpá-lo. À noite passeamos por um parque que estava na orla e uma ferinha de artesanato e comidas. Fiquei doida com os bolos confeitados, a vontade era comprar pedaços de todos.
No 3° dia ninguém agüentava mais, ficamos em uma kitnet minúscula em 4 adultos e os dois bebês e não dava nem pra circular lá dentro. O Marcos é muito grandão e desajeitado...Nunca tinha visto o mar e um dia foi pulando ondas e ondas até quase sumir. Os meninos chorando pra tomar banho, meu pai chamou, minha irmã e ele só olhava pra frente. Largamos ele lá no mar que teve de voltar descalso depois. Mineiros...só conhecem cachoeiras, ficam tudo bobos com a imensidão. Só sei que sol se punha bem do lado da janela da kitnet e tava tão quente, tão quente, que dormíamos com a janela aberta, o ventilador ligado e suando em bicas. O Gustavo chorava, tive que sair pelo corredor do prédio de madrugada com ele pra se acalmar. Pela manhã o Vinícius teve uma dor de ouvido e berrava mais ainda sem consolo. Meu pai tinha alugado por uma semana, mas fizemos ele vir embora. Com bebês nessas condições não dava, não era passeio, era tortura.
Em fevereiro de 2003 outra viagem. Minha prima Fabiana se casou e fomos até a metade do caminho pra São Paulo, onde ela morava. Ela levou a gente pra última prova do vestido e fomos as primeiras a ver. Foi o vestido mais lindo de todas as primas que se casaram. Ela ficou linda mesmo. Fui encapar as violetas das mesas na área e coloquei o Gustavo sentadinho comigo, não deu certo: Toda hora enchia a mão de terra dos vasinhos pra pôr na boca. Ôh, fase custosa! E dura tanto...
A casa encheu e foi aquela confusão pros banhos e a arrumação. O casamento era às 17:00 e mesmo com 3 banheiros na casa foi aquela correria. Tive que trocar o Vi pra minha irmã tomar banho e jogar o Gu nos braços do marido da minha prima que logo entregou o menino e eu querendo me maquiar...Depois que a gente é mãe que não pode ter babá, acaba tudo: comer sossegada, ter vaidade... O Gu foi com a mesma roupinha de gravatinha da formatura. O Vi chorou a festa quase toda. Minha irmã teve que ficar do lado de fora chacoalhando ele. O Gu dormiu no carrinho e nem aí com o som alto. Essa festa eu aproveitei e além de comer muuuiiiito (o buffet de churrasco era excelente, serviram logo e à vontade), dancei pra caramba com minhas primas. Foi muito bom.

domingo, dezembro 24, 2006

Vida social




Com 6 meses meu bebê já começou a freqüentar as baladas...Foi minha festa de formatura, participei da colação da minha turma em dezembro de 2002, apesar de ter ficado em 6 matérias e dever a apresentação do estágio e o trabalho de graduação. Achei até que fui bem naquele semestre, eu tentei cumprir tudo e me matriculei nas ' 20 matérias' que restavam pra fechar a grade. Passava quase o dia todo na faculdade que é quase uns 3 km da minha casa, indo e voltando a pé até 3 vezes por dia ou passava o dia todo lá, comendo um pão com ovo e suco que trazia de casa, amamentando a noite toda porque o Gustavo percebeu que era o único horário que tinha a mim. Foi sofrido, consegui passar em 14 matérias e emagrecer rapidinho.
Tive que parcipar de uns eventos pra arrecadar dinheiro pra formatura, como fazer pit stop de propaganda da festa e trabalhar nessa festa na boate das 00:00 às 02:00 servindo cerveja na faixa pro povo. Antes, saí desfilando num caminhão depois de uma festa brega (também pra promover essa festa da boate)...Foi um dos momentos marcantes da faculdade. O povo já tava tudo chapado na república, eu cheguei quase na hora do caminhão chegar e troquei de roupa pra ir: De tênis com meia, uma leg mostarda, uma sainha azul estampada, uma blusa vermelha (que tive que rasgar depois pra tirar porque não passava nos seios que tavam maiores por causa da amamentação), um colar de coco e pulseiras no braço, com aquele cabelão amarrei duas maria- chiquinhas tortas, um batonzão vermelho e pra completar meu óculos 'fundo de garrafa' (sou míupe de quase 20°). Tinha gente de caipira com gravata, uma espanhola e até papai noel jogando bala pras crianças da rua de cima do caminhão. Quando passamos pelo centro ao som de ...vai rolar a festa... o povão das lojas e até dos escritórios saíam pra ver a gente, foi um barato.
Na colação de grau, comprei uma roupinha de festa com gravatinha, meia e sapatinho social pro meu bebê. Modéstia à parte, ele ficou lindo...No depoimento do convite, no trabalho de graduação depois, eu dediquei tudo ao meu filhinho. Consegui dinheiro pras nossas roupas caligrafando convites pra alguns da minha turma.
E meu sobrinho que não tinha como confudir, chorava tanto! Até os 3 meses chorou que ninguém descobria o motivo. Minha irmã ficou desconsolada que ninguém nem se oferecia pra pegar o menino pra ela descansar de medo dele só ficar chorando. Chorar não, ele literalmente berrava. Na solenidade e até na filmagem dá pra saber que era ele chorando.
O baile só me deu raiva: 1° que depois de comentarem que os vestidos seriam mais que de madrinhas de casamento, mandei fazer um como se costuma usar nas de São Paulo (saia rodada, corselete bordado e até luvas). Cheguei lá, tava todo mundo de vestido muchinho de alcinha. O povo daqui não sabe o que é festa de gala, não comem panetone, colomba pascal, peru..., essas coisas que tive costume e eles não sei...Acabei sendo o peixe fora d'água, os fotógrafos até me disseram que eu parecia uma debutante...2° que o buffet foi uma porcaria, o jantar foi servido quase 04:00 e ainda veio um arroz cru com um strogonoff todo aguacento de uns pedaços enormes de frango e sem a batata-palha prometida no cardápio. Saímos 05:00, porque minha mãe tinha ficado com os meninos e ia viajar às 06:00, sem sobremesa e café-da-manhã. Confesso que fui pra comer mesmo, o Anderson não gosta de dançar (custou ir pra valsa), eu não podia beber, ia fazer o quê?
A banda emendou uma seqüência de marchinhas de carnaval tediosa. Só animou um colega subir no palco com um parente dele só de cuecas dançando e fazendo um bunda lelê no final.

sábado, dezembro 23, 2006

Olha eu aí



Fotos! Olha eu aí com 'sorriso colgate' (o Anderson que fala assim) e a barrigona de 4 meses que minha prima assustou em ver. Ele estava fazendo um bico numa cidadezinha aqui perto e quando chegou e me viu também se admirou. Que cena linda foi vê-lo beijar a barriga e conversar com o Gu lá dentro...









Aqui eu estava de 6 meses de gestação e toda-toda com o singelo bercinho da vitrine que eu apaixonei e comprei no sopetão. A colcha foi minha quando era bebê. Foi a melhor fase da gravidez: eu estava tranquila, feliz e até mais bonita...


Essa foi com 7 meses, em Sampa depois do Chá-de-bebê. Meus pés já estavam bem inchados e essa carinha de menina de 14 engana: eu estava com 24 anos já. O vestido foi presente da minha mãe, pois nessa época que fiquei grávida simplesmente 'não existia' roupas pra grávidas! Morro de raiva de hoje ver tantas batinhas, calças e tudo mais na modinha pra gestante.

Espero que minhas amigas de blog tenham gostado da surpresa e poder agora ter uma visualização de mim e breve do meu bebê.

Grande beijo.

sábado, dezembro 16, 2006

Mãe de leite


Como foi mais fácil dessa vez...Minha irmã teve leite logo, mas os bicos feriram logo no hospital de as enfermeiras incentivarem ela deixar o Vinícius ficar chupetando. Quando chegou em casa, ela sangrava e morria de dó de pôr o pobrezinho pra mamar aquilo. Aí a titia aqui deu uma força até ela se recuperar. Como ele era faminto...O Anderson ficou enciumado e chegou até a entrar no quarto com o Gustavo no colo dizendo pra ele olhar a mãe dando o leite dele pro outro. Vê que coisa! Logo achamos à venda um bico de silicone e com muita paciência e persistência fizemos o Vi pegar o peito da mãe dele com esse bico. A cena que não me sai da cabeça foi de um dia cedinho, minha mãe chegar com ele nos braços no meu quarto, dizendo: 'Tem alguém aqui que tá querendo mamar...'O Gu nessa época começou a pegar mais o peito esquerdo que produzia melhor e o direito já estava até secando. Como o recém-nascido costuma pegar e sugar com toda a força e ainda não conhece, tentei fazer ele puxar e retornar a produção do direito. Mesmo assim era muito pouco que saía e percebi que ele deixou o peito mais de cansaço do que de satisfeito...fiquei com dó e coloquei ele no outro. Mamou que se esbaldou...Fiquei um pouco receiosa porque o Gustavo ainda não tinha acordado, mas sobrou pro meu também.
Uma semana depois a minha irmã levou ele na pediatra que apavorou a menina. Eu fui junto e descemos correndo pro hospital. Ela chorando com ele nos braços, não teve coragem de levá-lo pra fazer exame de sangue. Tive que eu entrar e deu tanta dó, aquele bracinho tão fininho que a agulha parece ser um tubo...Ele teve que ser internado pra tomar banho de luz, estava com ictirícia. Já nasceu assim e ninguém viu antes lá quando nasceu. Estranhamos ele ser tão amarelo...E até minha irmã admite que foi um bebesão meio feio: nasceu com a cabeça quase careca e no formato de cone que parecia um etzinho, tadinho...Deve ter amassado dessa mania daqui de fazerem andar até a sala de parto com a criança quase saindo. Ainda bem, lá pros 3 meses ele começou a mudar. E lá no hospital foi a oportunidade que ela teve de consegui amamentar, mas inchou toda de dormir com as pernas pra baixo numas cadeiras que tem pros acompanhantes. Criticamos tanto, mas até hoje é assim: saúde pública...sem comentários.
E inchada ela teve que ir até o cartório pra acompanhar o Marcos em registrar o menino, porque ele cismou em colocar Ícaro no garoto e minha mãe disse pra ela pôr Vinícius que, além de todo mundo achar feio esse nome, ela não ia conseguir pronunciar. Ainda no cartório ele ia mandar pôr Vinícius Ícaro, minha irmã que corrigiu com a moça e só colocou os sobrenomes. Ele é dose...
Em novembro o Gu começou a estender os bracinhos pra ser pego. A gente acha tão lindo...1º foi pra minha mãe, depois pro Anderson e só no outro dia foi pra mim. Também aprendeu a fazer barulho de bezourinho com a boca. No final do mês ele já conseguiu se erguer sozinho e sentar na minha cama! Ainda estava com 5 meses! E aí depois começou a me ver chegar da faculdade e chorou no colo da vovó pra que eu o pegasse. A gente se sente o máximo...
Com 6 meses começou a falar um Edit e Batata. Eu achava tão legal...Era engraçado.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Chega o priminho


Uma nota sobre manias de infância: tive uma colega de classe no colegial que chupava dedo. De tanto fazer isso, o dedo já tinha deformado, era achatado na unha e fino após a junta, imagina se eu ia querer uma coisas dessas pro meu filho...
É...chegou a vez da minha irmã...E retribuindo, fui eu a acompanhante dela. O trabalho de parto dela foi diferente. Ela foi no início da tarde, mas o médico disse que ia demorar ainda e deixou a decisão dela de ficar ou voltar depois. Ela preferiu voltar depois, o pré-parto tava lotado e tinha uma menina conhecida abortando no leito da frente (provocou o aborto de medo da mãe, o que não adiantou nada porque chamaram a mãe dela no hospital). Gritava tanto...O povo fala que a dor do aborto é mais forte que a do parto...Acabei indo lá dizer pra ela fazer a força certa de fazer cocô pra aquilo acabar logo. E deu certo. Tadinho, o bebê já estava formadinho, deu tanta dó...Não sei como existe gente que tem coragem...Por mais que seja dura as consequências, é um ser humao inoscente que está em jogo! E ela namorava sério com o pai da criança...Só por medo da mãe não é motivo, ela ia ficar com raiva e tudo, mas depois babam.
Minha irmã sentiu as dores em casa e voltou pro hospital quando não aguentava mais. Revesei com a sogra dela pra ir em casa amamentar o Gustavo e depois pra comer um sanduíche que o Anderson foi comprar pra mim com o Marcos, namorado dela e pai do bebê. Pois é, no meu dia, o Anderson foi me ver no pré-parto assim que internei e foi embora assistir jogo da copa. Nesse dia, acompanhou o tempo todo do lado do amigo...
Lá dentro, dessa vez só tinha duas. Uma gritava até e as enfermeiras xingando que já era o terceiro filho dela e ela já devia saber, que ia assustar minha irmã que era o primeiro. 'Ela' só recebia elogios por dizer uns ais discretos. Teve outra que chegou quietinha com a ficha na mão; custou aparecer alguém pra atender ela. Assim que sentaram a menina na cama, correram com ela pra sala de parto que o bebê já tava saindo. E ela quietinha...A enfermeira dizendo que segundo filho era assim: rapidinho.
Pior é que dessa vez puseram minha irmã num leito que bem em cima do murinho deixaram os 3 fetos abortados do dia. Achei aquilo horrível. Em vez de darem logo uma destinação, deixam bem do lado de uma mulher que está para parir! Você com tantos medos de acontecer quaquer coisa e olhar do lado e ver aquilo! Pra começar, aborto não devia ser no mesmo local que mulher dando a luz.
Mas ela foi valente. Como já foi fazendo a força certa, num instante apareceu a cabecinha do garoto e fui gritar a enfermeira que já ia nascer. O médico veio todo descabelado e emburrado porque tava dormindo e disse que o dela só ia nascer de manhã. Ela disse que tava cansada e doida pra dormir, ia ficar rendendo aquilo a noite toda! Fez força mesmo.
Mandaram ela andando como eu, com o menino lá na porta já. Eu entrei junto e permaneci do lado dela segurando a mão e incentivando. Quando o Vinícius nasceu, o médico ergueu ele pelos pés e admirou: 'Nossa, que menino comprido!' Até o tamanho da placenta ele se espantou.
Meu sobrinho nasceu no dia 12 de outubro de 2002, pesando 3.845 kg e medindo 51 cm. Acompanhei eles até o alojamento e só voltei pra buscá-los pra ir pra casa. E foi no meu colo que ele saiu do hospital e entrou em casa...

domingo, dezembro 10, 2006

Descobertas e desenvolvimento



Na primeira semana de agosto de 2002 ( quando completou 2 meses) o Gustavo descobriu as mãozinhas e passou a brincar com elas. Segurava e torcia, às vezes numa força e nervosismo que fazia até careta! Era um barato. Agora, o brinquedo favorito então era balançar e puxar o cortinado do berço. E eu de vigia pra não rasgar, eles arrumam uma força espetacular...Daí duas semanas já tinha coordenação motora pra pra puxar um prato de bolo que eu comia com ele no colo e tentar pegar uns ursinhos do carrinho. Impressiona ver a capacidade que eles têm em logo entender que a gente come e pedem também. Um dia ele largou a chupeta e mirou o picolé que eu comia. Não dá vontade de apertar essas coisinhas tão inteligentes?
No dia 19 levei ele pra assistir aula na faculdade comigo, pode? E sabe que aula? De Concreto 2, com o ilustre profº. Faria. Uma das aulas mais creus do curso. Levei um colchonetezinho e coloquei-o em cima da prancheta do lado do caderno. Ele? Fez o maior sucesso! Conversou o tempo todo junto com o profº. e ficava mexendo com o Tadeu, que sentou na nossa frente, e não resistia em dar atenção e se desmanchar todo com o menino. Ele contorcia o corpo todo pra olhar pra cima e gritava pro Tadeu! O Faria parou a aula e comentou quando todo mundo ria da cena: - Se esse menino já faz isso na aula com essa idade, imagina quando tiver uns 18 anos!? Foi inesquecível.
Ele era um bebê meio sério nessa época (com 3 meses, já), custava sair um sorriso. Outro dia quase consegui fazê-lo soltar uma gargalhada fazendo cosquinha com a boca nos peitinhos dele. Não via hora de ouvir isso, acho lindo; mas só ameaçou. Eu punha ele perto do tanque enquanto lavava roupa e ele conversava tanto e dava até gritos. Ficava: -Agúúúúú. Ah, Gugu! Minha tia dizia que ele pronunciava o próprio apelido. Era um encanto, morro de pena de não ter uma filmadora pra ter registrado aquele momento único pro resto da vida.
Teve um episódio em que íamos dar banho nele, eu e o pai, que ele enchia bem uma banherona que minha prima Gal passou da menina dela, e fazia o Gu nadar a vontade. De repente o vejo fazer uma caretada e ficar vermelhinho, o Anderson tirou mais que depressa da água, eu enrolando uma toalha e por pouco ele não fez cocô lá dentro. A cena foi tocante: eu fazendo massaginha na barriguinha dele e o Anderson segurando a mãozinha e dando apoio emocional ao garoto nesse momento tão 'esprimido' que foi. Até poder voltar pra banheira.
Aos 4 meses ele descobriu o joelho e o pé. Segurava com as mãozinhas com um franzido na testa de quem achava a coisa mais esquisita do mundo. Só uma vez ele conseguiu colocar o dedão do pé na boca, sempre foi meio durinho nas juntas, como eu.
Ainda sobre as demonstrações de pedir o que a gente comia, nesse período o Anderson foi comer com ele no colo, todo desligadão e tranqüilo, o menino pulando doidinho quase falando pra comer também e ele nem viu. O Gu começou a chorar, acredita? Chamei a atenção do Anderson que ficou todo sem jeito e culpado. Mas lógico que não dávamos comida pra ele, amassava a pontinha de uma batata ou um grão de feijão e só.
E me surpreendi com a capacidade de inteligência desse pequeno em um dia que fui experimentar um macacõezinhos pra ver se ainda serviam... Vesti um de bolinhas verdes nas pernas que ele olhou e gostou, brincava pegando e rindo pras bolinhas. Um outro de soft, mais quente, ele ficou desesperado e chorava puxando a manga pra tirar ( tava calor), até aí qualquer bebê tem reação a frio e calor, mas ele puxou o de bolinhas que tava perto dele e ficou tentando jogar nos pézinhos de novo, com coisa que queria tentar vestir... Me encheu de orgulho, né!
No final desse mês de setembro, reparei ele enquanto mamava em mim, levando a mãozinha na orelha e torcendo quase como eu faço. É... ainda tenho esse hábito de infância que de vez enquando me pego fazendo com essa idade... Minha mãe diz que eu comecei tentando mexer na orelha dela enquanto mamava e ela tirava e colocava minha mão na minha própria. Daí era chupeta, paninho no pescoço e mão torcendo a orelha. O paninho e a chupeta foi tirado quando nos mudamos (quando eu tinha 7 anos), mas a orelha...tá no corpo, né? Por isso não quis que o Gustavo tivesse nenhuma mania assim, acho feio dedo na boca, etc, principalmente pra menino. Minha irmã até hoje cheira a mão e mama a língua, é horrível de ver. Ainda bem foi só dessa vez que ele fez isso e não voltou a repetir. O paninho, quase que minha mãe põe isso nele quando chegou do hospital. Eu que não deixei, já bastava a chupeta que acabou sendo indispensável.

sábado, dezembro 09, 2006

Pra vocês


Estive com problemas no modem esses dias e percebi o quanto esse cantinho me fez falta e o quanto senti falta em compartilhar os momentos e situações a que passaram as novas amigas que fiz. Vocês são importantes pra mim meninas, uma companhia e incentivo. Um carinho especial pra vocês:

Quando temos um amigo,
temos tudo em dobro;
coração, braços, pernas, ombros e olhos.
Porque um amigo é sempre
alguém que pensa na gente,
que se preocupa, nos ouve, nos conforta...
Que sente saudade quando estamos distantes,
mas que também sabe respeitar nossa
necessidade de estar sozinho em alguns momentos.
A amizade é a irmã gêmea do amor;
é o amor na sua forma mais pura e desinteressada,
é amor partilhado e compartilhado,
dividido, dado, com que nada seja esperado em troca.
Um amigo sabe sofrer as nossas dores,
não como se fossem as suas,
mas conscientes de que são nossas
e de que precisamos mesmo é de seu apoio.
Um amigo é uma estrela que brilha
quando o céu está cinza,
é um pequeno raio de sol que
invade nossa janela nas manhãs de inverno,
é o ar fresco que nos faz respirar
quando sentimos que o mundo nos sufoca.
Virtual ou real, um amigo é uma alma sempre
presente nas nossas vidas.
Virtuais ou reais, amigos são presentes
enchendo nossos dias de bençãos de Deus.
Um grande abraço a todas vocês e que saudades!!!!