***s2***Meus foguetinhos***s2***

Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.

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Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.

sábado, outubro 20, 2007

Com 11 meses




Pesou 8.400 Kg
Mediu 77,5 cm.



Tão bonzinho...
Mamãe judiou...sinto um remorso... Nessa foto eu queria tanto ele na cadeirinha, mas ele não queria ficar quieto, caiu com tudo com a cara no chão. Peguei no colo um instante e coloquei de volta. (Coisas de mãe desesperada). Mas é tão bonzinho que mesmo com lágrimas escorrendo foi capaz de sorrir pra mim...

segunda-feira, outubro 15, 2007

Escola, piolhos e etc.

Vem com Antônia, vem
Com a gente nesse flow
Viaje nesse som
Na rua assim da Brasilândia...



Enquanto estive em Sampa, fui num Ação Global no Clube Municipal do bairro. Chic ser da Brasilândia agora: vi as meninas do Antônia de pertinho...as quatro foram lá.
Minha mãe meio perdida perguntando quem que era e eu apontava elas passando, quase enfiando o dedo na cara delas pra mostrar. A que tem os cabelos louros (Leilah Moreno) é bonita mesmo. Tava com um shortinho, de salto alto, tem umas coxonas que dá vontade de sair correndo pra academia e fazer umas iguais...Agora aquela magrinha (Quelinah)...é mais baixinha, magrinha e miudinha ao vivo; mais que eu! Fiquei até feliz (rsrsrs). Tava numa calça pantalona, de blusão, bonézão e um mega óculos escuro, que ficou até ridículo. Acho que não queria ser reconhecida, mas andando ao lado da outra de pernocas de fora, a Negra Li e a Cindy, impossível. (Só soube os nomes por causa do Video show desta semana...E a Negra Li: estudou na mesma escola que eu na Brasilândia!)

Cheguei aqui já na correria atrás de vaga em escola. Pra variar, não tinha. Indicaram o departamento de educação municipal e a mulher me recebeu muito bem, foi muito educada, mas quis encaminhar pra uma creche no centro. Justo uma que temos uma conhecida que o filho dela até ponto na testa levou de cair numa piscininha lá por ninguém olhar direito. Fora a piolhada. Se bem que disto eu infelizmente não escapei não. Sem estar freqüentando escola ainda, ele e o Vinícius pegaram dos vizinhos aqui e foi um custo pra acabar. Ahrg, me dá um nojo só de pensar! Minha mãe pastou comigo até os 12 anos e eu achava que nunca fosse enfrentar isso com meu filho, mas estava enganada. Minha avó que tinha toda paciência do mundo em desembaraçar com cuidado todo o cabelo e ficar catando as lêndeas que sobrava.

Pois é, e aos 29 anos peguei junto a porcaria também. O duro é que a gente não trata com esses shampoos de farmácia porque parece é vitamina pros bichos, o que mata mesmo é vinagre. É só encharcar o cabelo e abafar com uma fralda por 1 hora e enxágua, por uns 3 dias que mata tudo e vai secando as lêndeas. Mas eu não suporto nem o cheiro do bagulho e arde...Resseca um pouco, mas dá um brilho...
E neste instante (15/09/2007) estou eu novamente lutando contra os parasitas...Eu que pensava que em escola particular isso não existia...Se bem que minha ex-patroa (dona e proprietária de loteria) tem a filha caçula que ela falava que já devia ter nascido com piolho, era crônico. A filha mais velha até depois de moça só parou de ter quando passou a tingir o cabelo. E foi isso que fiz. Às vezes eu tinha muita vontade, mas nunca tive coragem. Passei um shampoo colorante uma vez, chocolate, que deixou meu cabelo pretinho...O Anderson amou. Só que eu tinha vontade de deixar no tom do cabelo do Gustavo, que é castanho bem clarinho. Comprei o Chocolate Dourado, ele criticou até, mas nem clareou tanto assim...Agora comprei o Acaju Luminoso,
vamos ver o que ele vai falar...Com certeza vai escurecer de novo.
Pois é, no final de abril, o jeito foi colocar o Gustavo na primeira escolinha dele, já que o Anderson tá trabalhando e é a mais barata aqui da cidade. Na rede pública, eles iam me encaminhar ele no centro porque falei que ia me mudar pra lá só pra ver se o colocavam numa escola que dizem ser muito boa e tem filhos de gente que até ‘pode’, mas que estuda lá. Porque atravessando minha rua tem uma, mas não quero de forma alguma ele aqui. Uma molecada do fundo do bairro que vêem sozinhas, só passa brigando, falando palavrão e aqueles que as mães acompanham, xingam o próprio filho de FDP. Se a educação que dão é essa, imagina o que não serão no futuro! Eu sei que um dia ele vai aprender esses palavrões e não vou poder protegê-lo de más companhias sempre, mas quanto mais eu puder adiar isso, melhor! Criança pequena falando palavrão é horrível e o pior é ver gente grande ensinando e acha a maior graça...Pelo menos filho de quem ‘pode’ tem piolho, mas não fala palavrão.

domingo, outubro 14, 2007

Com 10 meses


Tão vendo a mão da mamãe? Não era pra eu não cair não, era pra me segurar no lugar pra tirar a foto porque eu já andava pra todo lado e só queria saber de correr então. E mexer...e descobrir todo o mundo a minha volta!
Pesou 8.020 Kg
Mediu 75 cm


Contente!


Uma foto no andador que o vovô deu. Foi a maior alegria, pois foi a oportunidade que faltava pra descobrir e mexer em tudo o que quisesse.

sábado, outubro 13, 2007

A persistência

Início deste ano, mais uma vez fui tentar emprego em São Paulo...Sou persistente, heim! Desta vez o Anderson foi também, todo esperançoso. Na visão do meu pai é tudo tão simples...garantiu que tinha emprego sobrando nos jornalzinhos. É, só neles é que tem vaga mesmo, porque nas empresas...
Fomos duas vezes na Força Sindical e só conseguimos um encaminhamento pra entrevista pra promotora de vendas e ele pra almoxarife. Os salários indignos de pais de família. Eu por exemplo, ia trabalhar pra pagar a escolinha pro Gustavo.
E por falar nisso, não é que ainda não tinha me tocado que o comercial a respeito de criança mais cedo na escola, não se tratava de creche e sim de pré-escola aos 5 anos! Se não fosse minha prima Nanda que se formou pedagoga me dizer, eu tava boiando e meu filho ia perder um ano escolar!
Danei a correr por vaga nas escolas lá por perto e nada. Para o Ilmo Presidente é fácil falar lá de Brasília toda criança na escola. Só que a realidade aqui é outra. Não adianta nem ameaçar. Liguei pro MEC que me jogou pra Secretaria do Estado, que me jogou pra Secretaria municipal, que me jogou pra Secretaria regional, que me mandou ir à escola e ficou por isso mesmo. Anotaram lá o nome dele pra quando surgisse vaga.
Fui capaz até de enfrentar uma fila que ficou imensa pra entregar currículo numa loja de supermercado pra vaga de caixa. Antes eu não conseguia emprego por falta de experiência na área e desta vez, com 1 ano da dita cuja, não fui classificada pela idade. Tô velha já, é mole? Disseram que contratam somente dos 18 aos 23 anos.
Fiz de novo a via-sacra das agências de emprego da Lapa e do Centro. O Anderson xingando que era humilhação, depois se achava o máximo quando perguntavam a pretensão salarial e ele dizia R$1.000,00. Tudo bem que é o justo, mas ninguém ia querer pagar, né? Ainda me fez ir à pé da 11 de abril até a 25 de março atrás de Galeria do Rock. E nós ali pertinho da Av. São João, pode? Mas eu não conheço muito de andar em São Paulo e descobri aqui na internet depois onde ficava o bagulho. Só sei que assim que entramos na 25, começou a correria do Rapa, o povão tudo desesperado vindo em nossa direção, o Anderson achando que era briga, ficou apavorado e na próxima esquina já virou querendo sair logo dali. Foi até engraçado. Aí não sei como consegui sair, meio que por instinto de paulistana, na praça do correio, mas o instinto falhou na hora de pegar o ônibus. E olha que meu pai avisou, mas não guardei na cabeça. Peguei justo o Brasilândia, que deu a volta no mundo, por ruas que eu nunca na minha vida sonhei que existisse por lá, acho que na Antônia, porque mostra uma Brasilândia que eu não conheço. E depois de 1 hora do tour, fui reconhecer a escola que estudei e descemos lá. Acabamos de chegar à pé na casa da minha vó paterna, na esperança do meu pai nos levar de carro pra casa. Ele disse pra almoçarmos lá primeiro e o Anderson, acho que pra me castigar de não ter pego o ônibus certo, não quis entrar nem pra cumprimentar o povo, o que me matou de vergonha.
É, ele é assim: meio anti-social. Foi a criação insana que ele recebeu. Não teve convivência com a família (avós, tios, primos, etc.) e não suporta muito essas reuniãozinhas. Desumano.
Fizeram um almoço lá nessa vó com Virado à Paulista, que ‘minha mãe’ teve que conversar com ele pra ir. Eu louca pra bater ‘aquele papo’ com as primas e colocar as fofocas em dia, a gente fofoca mesmo (ás vezes vira um rolinho, mas aí o tempo passa e família tem dessas coisas e assim é que é bom, que a vida tem graça e que permanecemos unidos); o Anderson no início ficou enfiado no bar com meu pai que precisou ir chamar 3 vezes pra virem comer, depois deu um piti pra ir embora que ameaçou até ir sozinho sem saber direito o caminho. Como sofro.
Fui na formatura dessa minha prima pedagoga. Podre de gripe, ainda tentei me adaptar às músicas disco de hoje, ficava no passinho do elefantinho, compartilhando e entrando num Smirnoff Ice com o namorado dela pra ver se me alegrava. Quando aquilo bateu, fiquei numa dor de cabeça insuportável. O jogo de luzes e aquela música alta foram entrando no meu cérebro como umas bombas. Me deu uma tristeza...comecei a me concentrar no trabalho horrível dos garçons me compadecendo deles, já que o Anderson trabalhou um tempo nisso e reclamava tanto de dor de cabeça, nos pés e na coluna. Apesar de eu ter ficado no tempo nas músicas e achar aquele repertório lastimável, a festa foi linda e muito bem organizada, acho que tô ficando velha mesmo...Se bem que não foi só eu, até o namorado dela dormiu na mesa...Não consegui jantar, o que me salvou foi um caldinho de feijão delicioso na finalização. Ah, bateu e revigorou. Aproveitei pra ferver na mesa de doces.
Depois de apelações, muito estresse e data marcada pra ele voltar (ele insistia tanto e fez questão de ensinar, que o Gustavo chega sabia mostrar o dia direitinho no calendário!); um mês depois, a irmã dele ligou dizendo que tinha chegado a convocação pra ocupar o cargo da prefeitura daqui. Eu chorei de emoção. E ele ficou tão feliz que chega deu um abração na minha vó materna. Fiquei admirada.
Embarcou na mesma noite e eu e o filhote fomos um mês depois com meu pai, de mudança de novo.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Com 9 meses



Ele começou a andar! Não é mesmo um foguetinho?


Pesou 7.840 Kg
Mediu 72 cm


Aqui foi o 1º ultra-som. As perninhas e bracinhos ainda estavam se formando, só tinha os cotoquinhos e ele já se esticava e chacoalhava eles até. Tava com 2,5cm. Dá pra imaginar?
E o coraçãozinho batendo...não tenho nem palavras...