***s2***Meus foguetinhos***s2***

Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.

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Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.

domingo, julho 29, 2007

De volta ao início

Assim que meu pai recebeu, marcamos uma consulta particular numa clínica. É claro, o tratamento é outra coisa e te ouvem na maior calma toda sua história sem a mínima pressa. Mediu e pesou ele, me passando uma tabelinha, que ele estava quase abaixo da média pra idade. Aí sim a pediatra sugeriu voltarmos á suspeita do início: a adenóide. Disse-me que raio-x já está ultrapassado pra se detectar a doença e que uma nasofribrocopia (parecida com a endoscopia, só que pelo nariz) seria mais exata no diagnóstico. Marcamos a tal. Oitenta e tantos reais. Outra médica também muito paciente, que sentou primeiro me explicando todo procedimento, querendo saber dos sintomas dele. Mostrou o equipamento pra ele, deixou ele pegar e ver o foco da câmera. Bom, mesmo assim, é claro que teve choro e esperneação e ela não pôde terminar visualizando a laringe. Mas o diagnóstico foi certo: Rinofaringe com presença de tecido adenoideano ocupando 90% do cavum e quadro sugestivo de renite leve. Além da constatação dela no momento do exame de amídalas de nível 4 (vai até o nível 5).
Conclusão: meu filho tava todo tampado por algo claramente curável e só através de cirurgia. Gente, e porque temos de ser jogados feito petecas por uma coisa tão fácil de descobrir? Por que a rede pública faz isso? É um desrespeito completo. Outra coisa que me revolta é: não é possível que ‘aquela otorrino’ não sabia da existência dessa nasofibroscopia. Tudo bem que o SUS não cobre esse exame, mas custava ela ao menos comentar que existia e quanto custava? Ela sabe lá das condições de todo mundo só porque está indo à rede pública? É pobre, mas de repente em circunstância de saúde dá-se um jeito e arruma o dinheiro! O prejuízo da gente ia ser menor, com remédios, viagem e condução de ônibus por São Paulo inteira até descobrir.
Diga-se de passagem, que a consulta na clínica lá em São Paulo foi R$45,00 e aqui custa R$120,00. Médico de interior fica rico à toa. Já as engenheiras...deixa pra lá.
Só sei que pagamos todos os exames pré-operatórios e fiquei de um hospital a outro atrás de vaga pra marcar a cirurgia e nada. Iam começar a incluir numa lista de espera em Janeiro deste ano. E o menino sem respirar à noite. Meu pai chegou a perder dia de trabalho pra me levar em hospital que minha tia não sabia ir de ônibus comigo. E nada.
Aí resolvi voltar pra cá e conversar com um médico que operou meu irmão quando criança dessa mesma coisa. Pedi pra conversar com ele e apresentar todos os exames pré-operatórios sem pagar consulta. Ia muito dar R$120,00 por 5 minutinhos e ainda pagar cirurgia...Aqui tinha uma lista de 1.520 pessoas esperando cirurgia de pescoço pra cima pelo SUS e segundo meu oftalmologista, a Santa-Casa tinha cortado por falta de repasse de verba da prefeitura, que estavam em débito de R$700.000,00. Prefeito novo, engenheiro, tá cheio de obra na cidade: nova rodoviária, cidade jurídica, novo conjunto habitacional, reforma nas praças, calçamentos, estação de tratamento de esgoto, nova canalização desse mesmo esgoto, novo pronto-socorro(construção do prédio), etc...mas a saúde...Falta médico, falta medicamento, até exames tinham reduzido.
Bem, o médico dividiu o valor da cirurgia em 3 vezes de R$500,00. Meu pai quem pagou. Dá pra imaginar todo orgulho e gratidão que eu sinto por meus pais? Não dá pra descrever todo o amor e tudo o que fazem por nós e agora pelos netos que, segundo minha mãe, o amor que sentem é em dobro. Nem que eles e eu vivêssemos mil anos não poderia retribuir tudo isso. Bem, que dizem que a gente só reconhece e passa a dar valor quando somos pais também. Só gostaria de ter logo condições de dar alguma alegria maior pra eles. Pelo menos ficar economicamente ‘independente mesmo’ já ajudaria...

quarta-feira, julho 25, 2007

Com 6 meses

Bebê lindo da mamãe!



Peso: 7.200 Kg
Altura: 66,5 cm


As Bisas!


Fui conhecer uma e rever a outra. Essa é a Bisa Carminha, ela se emocionou em nos ver (eu e o Vinícius) tem 76 anos. Sou o primeiro bisnetinho dela.



Essa Bisa esteve aqui quando nasci. É a Bisa Mariana, que os bisnetos aprendem a chamá-la de vózinha, ela tem 91 anos. Já tem 8 bisnetos e vem mais 1 à caminho. Que bom é ter Bisas! Que Deus dê saúde à elas para que possam me ver crescer e a meus priminhos.



sábado, julho 21, 2007

Uma aflição


Com uma semana após o Gustavo estar de alta, ele começou a roncar à noite e foi piorando cada vez mais. Teve um resfriado atrás do outro, febres e gargantas inflamadas. Fui ao pediatra que deu um encaminhamento ao otorrino me explicando que poderia ser adenóide, pois isso cria um acúmulo de bactérias que provoca toda essa infecção constante.
A médica otorrino pediu um exame raio-x da face. No dia que o levei pra tirar, o ambulatório tava com queda de tensão e às vezes tinham que chamar as pessoas novamente porque perdiam a chapa na hora de revelar. Aí com o Gustavo, eles mais do que correram pra não perder e ter de fazer de novo. Resultado: não alinharam o rostinho dele direito e a chapa saiu com um giro no maxilar que prejudicou a visão. Agora, ao invés da médica solicitar outro então, não...deduziu que tava no tamanho normal e me garantiu que o que ele tinha era 'renite'. Ah se fosse mais fácil termos acesso aos nossos direitos...tinha processado essa médica e feito ela pagar todo prejuízo que tivemos depois disso pela dedução dela.
Marquei com a médica alergista, que receitou alguns remédios e spray nasal, me orientando sobre todo procedimento com respeito a acúmulo de poeira na casa e etc. Fiquei desanimada, pois doença crônica como renite a pessoa tem que conviver pro resto da vida, isso é horrível. Não existe remédio que cure, só aliviam os sintomas.
No caso do Gustavo não aliviaram nada. O menino foi ficando cada vez pior, começou a ter apnéia durante o sono que quase me matavam de desespero. O nariz entupia e ele ia puxar pela boca que tampava também, por fim ele ficava imóvel e eu sacudia pra ele tomar um susto e puxar o fôlego outra vez. Virava ele de lado e passava as noites vigiando o sono dele.
Quando foi em junho de 2006, falei o que tava passando com ele pra minha mãe, que contou pro meu pai, que viajou pra cá na mesma noite pra nos levar pra São Paulo, a fim de descobrir o que esse menino tinha afinal. Eles chegaram de madrugada e quando meu pai viu uma das crises dele, nos levou na mesma hora pro pronto-socorro onde, como sempre, o médico mandou fazer uma inalação e medicou na veia sei lá com o quê. Eu tava tão desorientada que nem perguntei. Deu uma receita e dois dias depois viajamos.
Aí começou minha via sacra (como o povo diz). No ambulatório, só tinha vaga pra dali dois meses com a médica que queríamos. Fiquei aguardando alguém faltar e passei em outra médica que não resolveu nada. Compramos os remédios que o médico do pronto-socorro daqui tinha receitado e a balconista se admirou, mas não falou nada. Eu dei, o menino continuou piorando e num pronto-socorro de outro hospital, a médica só mandou fazer inalação me dizendo que era assim mesmo.
Assim mesmo o quê? A criança parar de respirar a todo o momento e você pirar achando que pode amanhecer sem vida? Pra médico é tudo normal...eles perdem o senso de humanidade e sofrimento dos seres, não têem mais sentimentos. Se você leva nos primeiros sinais te xingam porque não é nada e só atendem emergência (como outra médica de outro pronto-socorro me esculachou lá); se você espera pra levar, te xingam porque já tá ruim e porque você não trouxe antes...Vai entender...
A única coisa que a do esculacho fez foi me informar o que a balconista da farmácia se admirou e não falou. Acho que os médicos daqui de Minas ficam só preocupados em ganhar dinheiro e não se atualizam nem por Internet. Ele receitou inalação com Birotec e Atrovent, dois remédios que estão proibidos por causar taquicardia até em adulto quanto mais em criança! Fico revoltada, acho que pensam: se não teve reclamação até hoje...Outro pediatra daqui vive receitando Decongex Plus pras crianças e saiu na Internet que esse medicamento e outros com mesmo princípio estão proibidos nos Estados Unidos por causar hemorragia cerebral nas crianças. Aqui é o tal do pensamento: O que não mata, engorda.
E eu entupindo e intoxicando meu filho com esses e muito mais remédios e antibióticos que um e outro receitava por causa de um diagnóstico errado.

domingo, julho 15, 2007

Crises

Puxa vida, 3 postagens e nenhum comentário...
Estou começando a me sentir abandonada nesse bloguinho...
Os amigos quase não postam, estão com os bloguinhos no quase abandono...
Ou sou eu que não tenho mais o que fazer? De certo...


É...deixa pra lá essas questões existencialistas e taí eu: de madrinha da minha prima Lu em 2004. Magra que é só o esqueleto depois de passar os dias fazendo projetos na faculdade e as noites amamentando. Eu pesava 49 Kg antes de engravidar, engordei 21 Kg durante, e após: estava com esses mízeros 45 Kg. Vou ser uma velha menininha, que nunca virou mulher... É pedir demais ter uns 55 Kg, pôxa?


sexta-feira, julho 13, 2007

Detalhes que passaram

Perdi meu papel de anotações e me esqueci de mencionar, depois do desmame: o desfralde e a retirada da mamadeira e chupeta. Acho importantes esses relatos, pois já aprendo (e porque não, tarde do que nunca) com as mamães de outros bloguinhos e agora devo contribuir também com a experiência que eu tive com meu filhinho às mamães que estão e que vêem por aí. Vale dizer o que está por esperar minha prima caçulinha Elaine, que está gravidinha de seu primeiro bebêzinho e lê este bloguinho.
Como já contei, desmamei o Gustavo com 1 ano e 10 meses. Durante o dia, quando ele pedia mamá eu logo 'tuxava' a mamadeira na frente, já que ele tava mais independente de colo e eu em pé, ele não tinha a oportunidade de tirar o meu peito pra fora (como tantas mamães passam, também e muito mais do que eu, por esse constrangimento). Alías, o que contribuiu muito para se tornar mais rápido, fácil e menos dolorido pra ambas as partes, foi eu ter acostumado ele desde recém-nascido a intercalar peito e mamadeira.
Meu leite demorou descer e o Gu pegar, então no desespero eu passei a dar mamadeira. Senti uma culpa danada devido à tantas campanhas de aleitamento materno exclusivo e achei mesmo que tinha detonado a arcada dentária e os ossos faciais do meu filho, vale lembrar que não tive apóio técnico nem emocional, apenas minha mãe dizendo que nos criou às mamadeiras e chupetas e sobrevivemos; mas hoje: Que me perdoem as ativistas em prol do leite materno exclusivo (bem, parabéns àquelas que conseguiram e sobreviveram às passagens de fase), eu concluo que fiz bem, minha irmã fez a mesma coisa, eu faria de novo e recomendo às mamães desde o início, intercalar pra criança se acostumar com a mamadeira, nem que seja uma mamadeira por dia apenas. E hoje em dia os leites estão maternizados, existem bicos com formatos anatômicos que não prejudicam no desenvolvimento maxilar como antigamente e etc. Sou toda a favor do aleitamento materno com certeza, mas sem grilos.
As mamadas da noite eu tirei com o infalível 'truque do chá' da minha tia Siléa, que maravilha...(Valeu tia!) Era só deixar uma mamadeira de chá debaixo do travesseiro e quando ele pedia, tuck, mandava o chá. Das 3 vezes que ele acordava, logo com 2 dias caiu pra duas, e dessas duas dali 3 dias pra uma, até que não acordou mais. E com uma semana eu tive as tão merecidas noites de sono completas de volta. Como minha tia disse: 'eles cansam de acordar pra tomar água'.
Quando ele completou 2 anos, achei que era hora de tirar a mamadeira e a chupeta. Acho horrível criança grande com chupeta na boca e mamadeira, sendo menino ainda, pior. Comprei um copo com tampa com bico de furinhos cheio de bichinhos desenhados e ‘o pulo do gato’: continuei chamando de mamadeira. Foi fácil, fácil. Aceitou na boa. Porém a chupeta....
Ele chorava tanto...que eu acabava comprando outra e mais outra...Não porque eu jogava fora, mas porque ele mordia elas e ia pouco a pouco tirando pedaços que só sobrava um cotoquinho que ele não conseguia segurar na boca e aí chorava querendo a pepê...a pepêta...
Quando voltei pra Minas e passei por aquele período passando os dias na casa da minha sogra, comprei um peniquinho (queria daqueles troninhos que tocam música, todo colorido, mas...o dinheiro tava curto), era um azul igualzinho um vaso mesmo, com assento e tampa. Queria que fosse o mais parecido possível pra adaptação. Mostrei, apresentei, expliquei, conversei e até mostrei na prática me sentando (no grande), inclusive fazendo ‘o produto nº2’ que deixamos lá. O pai ensinou a fazer o nº1, que pra eles é em pé. E eu perguntava a todo o momento se queria fazer xixi e etc, fazendo a maior festa com o peniquinho pra ele achar divertido. A gente sabe quando é a hora do desfralde porque eles começam a te contar que fizeram na fralda e daí depois a avisar que vão fazer! A natureza e desenvolvimento do ser humano são mesmo incríveis, tanto para a criança como pros pais. Só um Deus maravilhoso pra criar tal coisa.
Foi tudo com muita conversa, muita calma e paciência. Neste ponto eu me forcei a ser bem paciente, pois me lembro de ter lido com minha prima Gal na caixa de um troninho que a filhinha dela havia ganhado (nossa primeira xodózinho da família, que hoje está quase uma moça...o que nos faz cair a ficha da idade em que nos encontramos, mas pula essa parte), que era necessário muita paciência nessa fase pois, caso contrário, seria responsável por sérios danos e traumas psicológicos por toda vida. Ficamos admiradas e isso assusta mesmo e, com respeito à psicologia, dizem que o fisiológico influi no caráter da pessoa no futuro. A ciência está aí para estudar e constatar. Então paciência, né?
Bem, a fralda noturna eu fui deixando até um dia (depois de uns quatro meses) eu esquecer de colocar e ...Bingo! Ele não fez xixi na cama! Deste dia em diante não coloquei mais e devo contar umas duas escapadas na noite até hoje. Pode ele tomar água ou qualquer líquido e em muita quantidade que o heróizinho consegue atravessar a noite firme e forte e despejar tudo no vaso pela manhã. Eu sou mesmo muito orgulhosa desse meu filho.
Agora a chupeta...lá pelos 2 anos e meio, eu me conscientizei que deveria ser forte e acabar logo com aquilo, afinal ele precisava e já conversava muito e atrapalha na dicção aquela coisa na boca. As mães me diziam: ‘É uma semana de choro, você vai ver. Se conseguir agüentar uma semana, já era.’ Na primeira tentativa acho que cheguei uns 4 dias, mas dessa vez fui firme: chorava, eu dava o cotoquinho. Ele ficava bravo de não conseguir segurar na boca, jogava no chão longe. E era aquele escândalo e eu agüentando...até que durou uns 5 dias no máximo e fase vencida! Realmente, é mais determinação da mãe em querer tirar que consegue. E é isso aí minha gente.

terça-feira, julho 10, 2007

Com 5 meses


Olhem como sou espertinho
Com apenas cinco meses
Já sabia ficar sentadinho!


Pêso: 6.880 kg
Altura: 66 cm



E esse sorriso sapeca de derreter mamãe...
Quando sacudia essas perninhas com tanta força que parecia querer correr pro colinho e dar muitos beijinhos...
E eu me orgulhava e me orgulho em ter você meu tesourinho...
Mamãe te ama muito hoje e sempre...
Que Deus lhe dê muita saúde e sabedoria, que te faça andar com fidelidade no Seu caminho justo, assim como Abraão, Isaque e Jacó...










E a tia corujando...
Que Deus também te abençõe muito, bebê meiguinho da tia!