E vamos blogar!!!!

Música no ritmo de "AQUARELA", de TOQUINHO e VINÍCIUS DE MORAES)

Pego um Blog qualquer e coloco um template amarelo

E com cinco ou seis teclas é fácil postar um castelo

Pego o mouse, edito e no paint me dou uma luva

E se faço chover "Ctrl V" colo um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta estragar o meu fundo de tela de céu

num instante deleto e imagino a impressora faltar papel

Vou blogando, vou linkando muita gente, de Norte a Sul

Na minha tela, viajando Havaí, Pequim ou Istambul

Publico um barco a vela e vou navegando,

é tanto excel e toolbar num site azul

Entre os homens vem surgindo um lindo atalho pra te ajudar

Tudo em volta digitando, precisou sair é só salvar

Basta imaginar e ele está acessando, sereno e lindo

e se a gente pedir ele vai comentar

Pego um Blog qualquer e desejo a você boas vindas

com alguns bons amigos num chat de bem com a vida

De uma América a outra consigo baixar num segundo

Só preciso do browser e num clique conheço o mundo

Um email encaminha e encaminhando chega ao destino

e mexendo é um gif e se gif ele é nunca vai parar

E o perfil é uma ferramenta que tentamos implantar

Não tem tempo nem piedade, tá na hora de blogar

Sem pedir licença expõe nossa vida,

depois convida a sair ou votar

Nessa enquete não nos cabe conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar

Vamos todos numa linda passarela

de uma aquarela pois Blogar enfim

você viciará

Pego um Blog qualquer e coloco um template amarelo

(Ctrl "B" Salvar)

e com cinco ou seis teclas é fácil postar um castelo

(Ctrl "B" Salvar)

Só preciso do browser e num clique eu faço o mundo

(Ctrl B Salvar)

E retorno à minha infância em que imaginava que essa música era exatamente minha, por saber, gostar tanto e passar horas a fio só à desenhar...

Já tenho um adolescente, é mole?

Segundo minha prima Fabiana já publicou no blog dela:

A fase entre os 5 e 7 anos é um outro período de mudança comportamental, chamada de “adolescência da primeira infância”. De acordo com a pedagoga, nesta fase há alterações físicas, psíquicas e sociais. Para completar, a criança enfrenta uma das principais barreiras (senão a maior!) rumo ao mundo adulto: ler e escrever. Tudo isso torna o humor da criança instável, que começa a questionar as regras, aprendendo que neste mundo precisa ter jogo de cintura.

Gustavo tá numa dessas. Passei uma vergonha com ele outro dia...Fomos visitar a tia Geralda (única irmã do meu avô que mora aqui) com minha mãe. Deram um picolé pra ele lá, do mais caro heim! pra agradar. Tava um pouco mole e ele deixou cair um pedaço no chão. Chegou perto da gente gritando: 'Ah não! Porque vocês me dão sorvete mole pra comer!' E jogou o pedaço com tudo no pé da gente. Eu não sabia onde enfiava minha cara. Nunca na vida senti tanta vergonha. Foram buscar outro picolé e eu levei ele num canto pra brigar, a vontade era de dar uma boa surra na mesma hora. Chegamos em casa e eu me tranquei no quarto com ele, e bati na bunda dele (dessa vez não tinha outro jeito) e falava porque ele tava apanhando, pra ele nunca mais fazer aquilo, que ele devia agradecer quando ganha alguma coisa, falei um monte mesmo. Minha vontade é de nem sair com ele mais, viu. Tá difícil mesmo.

Cismou que quer viver de bolacha e leite. O leite eu desconfio que ele bebe pra matar a sede no lugar da água, se deixar vai o litro todo numa tarde. Teve um daqueles programas sociais na escola aqui perto e passei no pediatra. Maravilhoso, por sinal. Atencioso, que gosta de criança e do faz. Me disse que o problema dele é somente querer chamar atenção. Que é pra eu fazer o que eu sei que ele come, colocar pouco no prato (e isso eu sempre soube e fiz, nunca quis entupi o menino de comida achando que o estômago dele é do tamanho do meu) e é pra sair de perto. Porque se eu permaneço, ele vai argumentar até conseguir deixar de comer a comida. E sabe que dá certo! O pai dele acha que tem que dar na boca, mas sempre perde a paciência quando vê o menino até cuspir a comida com nojo. Eu deixo o prato na frente dele e imponho que se não comer tudo, não vai ter mais nada e saio. Ele come. Com a mão, a mistura primeiro, a comida quase congela de fria, mas come tudo no final. E longe de achar que venci esta guerra, olha o que ainda me espera:

A partir dos 8 anos, a rebeldia dos 3 anos volta à tona, mas os ataques de mau humor parecem mais intensos. A criança espera ter todas as respostas, todos os desejos atendidos, toda a atenção do mundo. Esse período costuma durar até o fim da puberdade.Os pais precisam ter muita calma e paciência para ensinar, argumentar e perceber o que está ocorrendo. “Quando não há o que acalme seu filho, o melhor é impor limite dizendo para parar com o mau-humor” orienta a Patrícia Victo.Se nada mudar o comportamento instável do seu filho, a conversa com um profissional especializado em desenvolvimento infantil pode ajudar. Mas é preciso cuidado, pois é comum dizer que a criança é hiperativa ou deprimida. Casos de mau-humor que levam à depressão são raros. Motivo de preocupação somente quando esse baixo-astral atrapalhe nas atividades que dão prazer a criança e isso se mantenha por pelo menos seis meses.“O mau humor tem origem normalmente num estresse escolar, como dificuldade de aprendizado ou de relacionamento. A criança não consegue resolver o problema sozinha. É difícil ser adulto”, comenta a profissional.

Por outro lado, Gustavo tem sido muito responsável com as lições de casa. Ele sempre se lembra que tem que fazer, já preparando tudo e me requisita, ameaçando fazer sozinho caso eu não vá ajudá-lo no mesmo instante. Deus o conserve assim.

Questões da vida...

E dia 29 de fevereiro o Anderson chegou de manhã aqui me dizendo que o pai dele faleceu. Acordaram e o homem amanheceu morto.
Eu não fui no velório nem no enterro. Ficou feio, mas ele não quis deixar eu ir por causa do Gustavo. Eu não tenho com quem deixar e é ruim mesmo ver gente morta quando a gente é criança.
Fui buscá-lo na escola e procurei contar pra ele tentando ter um pouco de tato, mas o menino levou um impacto, me olhou assustado: 'M-O-R-R-E-U?!' Chega me arrependi da forma como eu disse. Me perguntou pra onde a pessoa vai depois que enterra. Eu juro que não esperava ele me perguntar isso com essa idade e tão logo no assunto. Expliquei como pude no que a Bíblia diz, que os morto não tem mais consciência e acaba a existência ou seja, volta a ser pó. Ele disse que queria ir ver. Expliquei que não é bom e que ele ainda é muito pequeno pra isso, que só contei porque ele precisa saber que a vida tem dessas coisas. Sabe que ele mesmo raciocinou que depois ia chegar na casa do pai dele e ia ficar perguntando pelo avô, sem saber o que tinha acontecido se eu não contasse! Isso enche a gente de orgulho, né? E também pega desprevenido, quando você pensa que ainda não tem capacidade pra raciocinar certas coisas, nos surpreende assim!
Me sinto ainda chateada de não ter ido, mas tô tentando enfiar na minha cabeça: Eu abracei o Anderson aqui quando me contou e tenho dado todo apóio pra ele. Se bem que ele me diz que não tá abalado, afinal os dois nem se falavam...No fundo eu sei que sim, e até falei que bem ou mal era pai dele, né? Enfim, o morto não ia saber mesmo que estive lá, eu não ia chegar na cara de pau dando os pêsames pra mãe dele e a irmã depois de tudo que me aprontaram e falam de mim...Na verdade, acho que a mãe dele se pudesse soltava fogos de alegria, só desejava isso mesmo.

P.S.: Sobre a condição dos mortos, a Bíblia deixa claro em Eclesiastes 9:5,10 e Salmos 146:3,4 que os mortos estão inconscientes, nada sabem. Isto está em conformidade com o que o próprio Deus falou em Gênesis 3:19.

Pérolas acadêmicas

“Má interpretação provoca resposta errada”

Em certa ocasião, uma família britânica foi passar as férias na Alemanha. No decorrer de um passeio, os membros da referida família repararam numa pequena casa de campo, que lhes pareceu boa para passarem as férias de verão. Conversaram com o proprietário, um pastor protestante, e pediram que lhes mostrasse a casa. A residência agradou muito aos visitantes ingleses, que combinaram ficar com ela para o verão vindouro.
Regressados à Inglaterra, discutiram muito sobre a planta da casa, quando, de repente, a senhora lembrou-se de não ter visto o “W. C.”. Confirmando o senso critico dos ingleses, escreveram ao pastor para obterem tal pormenor. A carta foi assim redigida:
“Gentil pastor: Sou membro da família que há pouco tempo o visitou, com o fim de alugara a sua propriedade no próximo verão; mas como esquecemos de um detalhe muito importante, agradeceria se nos informasse onde se encontra o “W.C.”.”
O pastor alemão, não compreendendo o sentido da abreviatura “W. C.”, e julgando tratar-se da capela da seita inglesa “White Chapel”, assim respondeu:
“Gentil senhora: Recebi a sua carta e tenho o prazer de comunicar-lhe que o local a que se refere fica a doze quilômetros da casa. Isto é muito cômodo, sobretudo se se tem o hábito de ir lá freqüentemente. Neste caso, é preferível levar comida para ficar lá o dia todo. Alguns vão a pé, outros de bicicleta. Há lugar quatrocentas pessoas sentadas e cem em pé. O ar é condicionado para evitar inconvenientes comuns nas aglomerações. Os assentos são de veludo, (recomenda-se chegar cedo para arrumar lugar sentado). As crianças permanecem ao lado dos adultos; todos cantam em coro. À entrada é fornecida uma folha de papel a cada pessoa, mas se alguém chegar depois da distribuição, pode usar a folha do visinho ao lado. Tal folha deve ser restituída à saída, par ser usada durante todo o mês. Tudo que se recolhe é para as crianças pobres da região. Fotógrafos especiais tiram flagrantes para os jornais da cidade, de modo que todos possam ver seus semelhantes no cumprimento de um dever tão humano...”

Autor desconhecido.

Obs.: W. C. é abreviatura de Water-Closet que significa privada ou latrina.

Texto dado na minha primeira aula de Introdução à Engenharia.

Porque sobrinho...também é criança.

‘Gustavo tá meio espirrento’. – chegou o Vi aqui me dizendo.

Menininho que também dá trabalho...Ano passado, Vinícius passou um susto danado na gente. Em mim principalmente, que tava tomando conta dele. Eu tava no computador e eles no outro quarto fazendo folia. De repente escutei um engasgando feio. Gritei perguntando o que era e passou correndo pra cozinha pra tomar água. Voltou pro quarto. Fui atrás e encontro Vinícius ainda tossindo um pouco e vermelhinho. Perguntei de novo o que foi, Vi me respondeu: ‘Tia, quando a gente engole alguma coisa que não é de comer, faz mal?’ Aí começou o meu drama.
Comecei a perguntar o que foi que ele tinha engolido, o menino danou a chorar e não queria me dizer. Desesperei. Insisti que ele precisava me dizer, que eu não ia brigar com ele e...só tinha choro como resposta. Fui dizendo tudo que vinha na cabeça, de prego à comprimido, que ele gostava de tomar um remédio que era uma beleza...Bebeu uma vez metade de um vidro de remédio pra dor de estômago que eu tinha, o que me rendeu um desesperado bate-papo no torpedo com meu vizinho pelo celular e um esculacho da namorada dele (o qual eu respondi à altura, não sabe ser mulher de médico então se toca e larga o osso, quer a vida boa sem agüentar as conseqüências!).
Voltando á vaca fria, fui insistindo e o menino abria cada vez mais a boca no choro. O desespero ia tomando conta, eu já queria chacoalhar, virar de cabeça pra baixo, do avesso, o que fosse...Anderson tava aqui e começou a ficar nervoso, dizendo pra eu deixar pra lá. Como gente? E se fosse veneno? Podia ser qualquer coisa!
Até que meia hora depois de muito estresse, ele resolveu dar fim ao mistério: ‘Foi a cabeça do homem-aranha’. Que cabeça??? A cabeça de um dos bonecos do homem-aranha do conjunto que ele ganhou do tio.

P.S.: Há 1 mês de completar 4 anos, menino ainda tem que ter a supervisão do que recomenda a embalagem de Proibido para crianças de 0-3 anos por conter partes pequenas que podem ser engolidas.

Peguei o outro boneco pra ver e devia ter uns 2 cm com pescoço. Tinha uma capa molinha, mas com um negócio duro por dentro. Não sei como passou na garganta! Arrancou e tava mascando igual chiclete, deitado na cama de barriga pra cima, me disse, até que escorregou pra dentro com as risadas da folia.
Apavorei. Liguei pra mãe dele que, ainda bem, já estava chegando e correu com ele pra Santa-casa. Disse que ele vomitou um líquido vermelho enquanto esperava o atendimento. Devia ser o revestimento molinho.
Médico fez raio-x explicando que só uma ultra-sonografia mostraria por ser de borracha...Dã! Porque fez então? Disse que ainda bem que ele engoliu ao invés de aspirar, pois daí teria de correr pra abri-lo. Sádico...Mandou vigiar as fezes e sobrou pra quem?
Menino tem o intestino preso e quando faz sai ‘aquele trojão’. Lá vai 'tia consciente' futucar merda com dois pauzinhos, atrás de bolinha de uns 2 cm (possivelmente branca que é a cor do látex) enquanto eu até azul de segurar o fôlego, porque Vinícius caga fedido pra caramba...É minha gente, não basta ser tia, tem que participar...
Na semana seguinte estávamos em São Paulo e depois de meio vidro de laxante infantil, menino resolve cagar bem no dia do concurso público que prestei, em Jundiaí, e teve de levá-lo num banheiro de um posto. Dessa vez sobrou pra vó, que na falta de pauzinho, observou com olhos 'patológicos' algo parecendo maciço e esférico de uns 2 cm no meio da bosta dentro do vaso. Concluímos que possivelmente fosse a cabeça do homem-aranha e demos o assunto por encerrado.

Créditos do scrap: Papéis e elementos: cailleanavalon.blog.uol.com.br

Stars: carla_meuscraps.blogspot.com

Wordplates: digiscrap4all.com/category/freebies

É pra desabafar!!!!

Alagados

Todo dia,

O sol da manhã vem e lhes desafia

Traz do sonho pro mundo

Quem já não o queria

Palafitas, trapiches, farrapos

Filhos da mesma agonia

E a cidade,

Que tem braços abertos num cartão postal

Com os punhos fechados

Da vida real

Lhes nega oportunidades

Mostra a face dura do mal

Alagados Trenchtown

Favela da maré

A esperança não vem do mar

Nem das antenas de TV

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em que

A arte de viver da fé

Só não se sabe fé em que

Paralamas do sucesso