***s2***Meus foguetinhos***s2***

Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.

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Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.

quinta-feira, novembro 29, 2007

Desabafos

Já passei pela fase de procura...agora veio a fase de tentativas. Fizemos dois concursos pra prefeituras do interior de São Paulo. Eu me empolguei com as ofertas de salários dignos e justos que ofereciam. Afinal, o Anderson anda ganhando é muito mal e trabalhando feito peão, quando na verdade o cargo é de Técnico. Nem a periculosidade, que é direito, eles pagam.

Óóó Minas Gerais...quem mora aqui, sofre demais...Óóó Minas Gerais...


Sem falar que me apaixonei pelas cidades só de pesquisar pela internet: população pequena, boa infra-estrutura, pacatas, limpas, bonitas e cheias de parquinhos nas praças...e gente com condições...pra quem sabe, eu ter oportunidade e espaço de exercer de verdade minha profissão.
Mais uma vez meus pais ajudaram, pagaram minhas inscrições, passagens e ainda levou até as cidades pra gente fazer as provas. Na primeira prova, emendei o feriado de 7 de setembro que meus pais fizeram questão de levarem os menininhos pro zoológico.
Aí, foi tão concorrido que, apesar de boas notas, não deu pra entrar nas vagas...Doeu tanto dizer pra minha mãe ao telefone o resultado...Ela e meu pai estavam com tanta expectativa...Também pra enfim darmos um rumo certo em nossas vidas...Ela respondeu numa voz tão decepcionada que ia falar pro meu pai...
Sabe, no início eu fui tão egoísta, tinha ciúmes deles com o Gustavo. Meu pai vivia pedindo pra levar o menino pra eles cuidar...Daí o Anderson ficou com ciúmes também, me enfiando coisas na cabeça...Claro que não ia entregar meu filho. Mas hoje, consigo enxergar o tamanho do amor que minha mãe diz que é em dobro do que aos filhos com os netos. Pôxa, eles já fizeram tanto e continuam fazendo por nós e agora pelos netos...mesmo cansados, continuam trabalhando e socorrendo a gente...
Todo mundo aqui tem consciência de que estamos beeem crescidinhos e já devíamos ter dado um jeito, mas crescemos numa terra sem oportunidades...Aqui só vive bem e consegue crescer quem é patrão porque explora mesmo os empregados. Eu vivo tateando agora uma forma de trabalhar e só vejo empregos com salários que não vão me ajudar em nada, pelo contrário, me trariam despesas que não poderia arcar: como pagar van, escolinha, lavadeira, marmitex...Porque trabalhar de Caixa de Supermercado que é o que me resta aqui, a pessoa vive pra trabalhar e não dá pra fazer mais nada em casa. Um dono de lotérica me ligou todo empolgado dos meus 12 meses de experiência, mas fez questão de vir aqui me ver pessoalmente. Veio. Aí enrolou, disse que me ligava e sumiu. Eu sei porque: veio ver se eu tinha 'boa aparência'. Na realidade, boa aparência é uma coisa, o que eles querem é uma modelo de parar o trânsito, né? Um tipo loura de olhos verdes ou azuis. Uma Gisele B...lá. Minha vizinha aqui, bonitinha, mas ‘negra’ que começou a trabalhar numa farmácia de manipulação ‘como faxineira’, disse que um dia entrou na sala da patroa que tava usando de critério pra classificar os currículos, que ela exige com foto, pra vaga de balconista de ‘esta é bonita, essa não (jogava no lixo)’.
Pra termos oportunidade de ter uma casa e nos sustentar com os filhos, os dois tem de estar trabalhando e ganhando mais de R$1.000,00. Afinal, já temos despesas com alimentação, remédios e roupas com nós 3, que dinheiro sobra desses salários merrecas pra investir num financiamento? Porque aluguel já desisti. Além de pensar no jogar dinheiro fora todo mês que poderíamos estar pagando em algo que seria nosso, aqui tá impossível conseguir. A cidade tá tão grande e tem tanta gente, que apesar de tanto loteamento sendo aberto, tantas construções e conjuntos habitacionais, ainda têm gente alugando casa pra morar. Antigamente era tanta plaquinha nas casas de aluga-se e hoje só se vê umas poucas por imobiliárias...que exigem 2 fiadores com registro em carteira, ganhando 3 vezes o valor do aluguel e com casa própria. Visitei casa até com morcego morando de tão abandonada, a frente puro mato com a grade toda retorcida e caída, porta de entrada toda estourada de pegar chuva, um dos banheiros só com as saídas do esgoto, sem pintura e no contra-piso. O preço: R$250,00 no fundão da periferia aqui. Um absurdo. Acho que o dono começou a reformar, acabou o dinheiro e botou pra alugar pra juntar e terminar ela pra morar. Agora, se nem ele mora lá naquelas condições, alguém vai pagar pra morar? Só se for retardado!
Gostei de uma com dois quartos, quintal pequeno, quase todo cimentado, o banheiro meio funrreca, mas quebrava o galho. O mesmo valor. Negociei de aceitarem meu cunhado como um fiador mesmo sem ter casa própria, mas não quiseram aceitar meu pai só porque é autônomo. Calcei a cara e fui pedir pra minha vizinha que topou e eu já fiquei toda empolgada arrumando os papéis...Aí ela me chamou no outro dia pra dizer que conversou com o marido que proibiu, pois disse que envolvia a casa deles... Casa própria é sagrada, né? Chorei tanto...
Pois é, e eu não consigo ver nem sombra de ter a minha, de me casar...Já entrei em desespero, entrei em depressão, já tentei me conformar, tentei até ter esperanças e mudar o rumo e...nada adiantou.
Acho que vamos esperar sair outro conjunto habitacional. Duro é que o bairro onde ficam só vive tendo assalto nas casas porque são perto das bocas de fumo daqui...
Só lamento por meus pais que viram todas minhas primas darem um rumo na vida, se casarem e viverem com as próprias pernas em suas casas; estão vendo o mesmo acontecer até com as vizinhas...menos com as filhas deles...e os anos vão passando...os netos estão crescendo...estamos ficando velhos e eles cansados...O quê vai ser do futuro,meu Deus? Quando minha mãe vai deixar de ser humilhada com aquele trabalho, quando meu pai vai poder deixar o trabalho pesado e cuidar da saúde, quando vamos arrumar um emprego e nos sustentar com nossos filhos e ainda poder ajudá-los e retribuir todo esse amor deles por nós? Quando?
Os filhos têm toda consciência de que são amados imensa e intensamente pelos pais, mas os pais não têm certeza da reciprocidade deste amor. Hoje, depois que me tornei mãe, eu sei disso. E entendi também que tenho muito orgulho e os amo com tanta intensidade com que eles amam a mim. Só gostaria de ter a oportunidade de fazê-los ter a consciência disto também.

Falar dos meus pais

Esses anos todos sob suas asas, eu enriqueci
E tive a luz da vida, os passos pra seguir
E como o vento o tempo passa tão depressa, eu cresci também
E não sou mais de vocês, agora é minha vez de ser alguém

Vou viajar sem bagagem
Deixo o amor, mas levo a coragem
Eu vou seguir de mãos vazias
No peito eu trago a lição
Sei que um dia com meus filhos
Eu vou abrir meu coração
E falar dos meus pais

Quando a noite é um mar de pesadelos, vinham me abraçar
E num sorriso aberto, com prazer de amar
Firme lado a lado, nunca vi motivos pra me preocupar
Mas o meu dia chegou, eu tenho a chance de tentar ser alguém



Roupa Nova
* Créditos do scrap: papel e corações - carla-meuscraps.blogspot.com / fita - scrapmarion.blogspot.com / laço - scrapcelina.blogspot.com / tag e alphas - cailleanavalon.blog.uol.com.br

Com 1 ano e 6 meses




Ah, lindinho da mãe! É tudo tão rápido...Sinto muitas saudades e ao mesmo tempo vibrando a cada fase nova, a cada desenvolvimento...



Com papai Primeira foto de estúdio com meu papai. Esse papai é meu amigão, me ensinou a chutar bola, me leva ao parquinho nos fins de semana, brinca de luta, faz o pé dele conversar comigo...É mais criança que eu às vezes. E eu curto muito tê-lo como meu pai.



Oba! O vovô nos presenteou com essa piscina. Esse nosso vovô é 10.000! Não sabe o que faz pra agradar a gente. Amamos muito nosso vovô, ele é nosso amigão.



Escalando tudo! O danadinho subiu no sofá e dependurou na janela! Minha tia não resistiu e registrou a cena.

domingo, novembro 25, 2007

Porque tudo também pode ser alegria



A gente passa por muitos sustos, mas temos milhares de alegrias que compensam toda preocupação disponibilizada. =)


Quem imaginaria ter um filho de 4 anos que num instante aprendeu a mexer no computador com facilidade, quando eu só peguei no dito cujo já na faculdade aos 20 anos de idade não sabia nem como ligava e custei controlar o tal do mouse onde a danada da setinha rodava a tela inteira e não acertava o ícone. E Gustavo, quem diria, me ensinando! Outro dia abrimos o Paint pra ele brincar e a folha apareceu pequena. Falei: ‘Ih, filho...e agora?’ Ele: ‘Não mãe, é só fazer isso, ó!’ E posicionou o mouse na pontinha da folha, puxando pra baixo, ampliando ela. Dããhn! Sorvete na minha testa, por favor. =P

Coloquei-o este ano pra tomar banho sozinho. Tenho um cantor de chuveiro aqui em casa! O repertório? Pombinha Branca. Canta numa altura! =O


Ultimamente ele me pede as coisas e eu sempre digo naquela preguiça, na esperança que ele desista: ‘Já vai. Já vai.’ Outro dia ele me falou: ‘Mas porque ‘já vai’ tem que demorar tanto?’ Agora tenta fazer tudo sozinho, vive abrindo geladeira e armário, devorando tudo que tem lá. Bem feito pra mim. =(


Num sábado eu tava aqui na net e ele chegou: ‘Mãe, tudo bem se a gente fazer as coisas que você faz? De limpar a cozinha?’ Eu deixei só pra ver no que ia dar e também pra incentivar, né? Afinal minha mãe nunca deixava fazer quando eu tive interesse e era pequena, agora detesto. Eu só ouvindo do quarto ele falando com o Vinícius: ‘A minha mãe vai ficar orgulhosa da gente. Ela vai ficar feliz.’ Minutos depois ouço: ‘Não sabia que trabalho cansava tanto.’ Fui conferir o resultado: Uma cozinha cheia de água e uma caixa de sabão em pó vazia. O chão continuou branco por uma semana que a gente não vencia limpar. =S

Depois de um longo recesso resolvi montar a piscina pra eles brincarem. Dali a pouco me chama com a cara mais feliz dizendo: ‘Mãe, eu peidei! É bão! Eu gostei, solta bolha...’ =P



Em maio, ele teve febre e vomitou num dia. Fiquei cuidando dele e à tardezinha, a gente abraçadinho no sofá, ele me disse: ‘Eu te amo.’ Foi a primeira vez espontâneo assim. Ah, não existe felicidade maior no mundo. =D





Esses dias minha irmã fez pastel. Ele chegou me perguntando qual era o de queijo. Respondi que não sabia. Ele saiu resmungando: ‘Eu devia ser político...Político é que adivinha qual que é de queijo...’De onde ele tirou isso? =S



Outro dia conversando com ele, ele me disse que a namorada dele vai ser loura. Perguntei porque, ele respondeu que acha bonito cabelo louro. Já pensou, vou ter uma nora loura! =)

Essa foi demais »eu no computador e ele e o Vi brincando na sala: ‘Atenção, atenção! Aconteceu um acidente. Uuuuííííí, uuííí. (barulho de ambulância).’ ‘Tem uma mulher grávida!’ ‘O nenê vai nascer!’ ‘Rápido, chama o médico!’ ‘O nenê tá nascendo!’ ‘Nasceu!’ Ela está bem?’ ‘Está.’ ‘E o nenê?’ ‘Está bem.’ Eu dei tanta risada. Eles fizeram um parto! =D

Com 1 ano e 4 meses



A vaca lambeu!Cabelo lambido mamãe...e essa calça enorme de fraldas! Ah, mamãe...assim você me envergonha, né! Mas essa carinha alegre com esse sorrisinho é de derreter...




Agora motorizado!É amiguinhos, ninguém me segura à pé, imaginem na motoca! Coitados dos calcanhares da mamãe...



domingo, novembro 18, 2007

O grande instrutor


“Ser pai ou mãe significa participar de uma série de eventos que, até hoje, nenhum humano conseguiu explicar satisfatoriamente. Ambos contribuem para a formação de um novo ser humano, que se desenvolve dentro da mãe. É algo tão maravilhoso que muitos se referem a isso como “o milagre do nascimento”.
Naturalmente, a responsabilidade dos pais não acaba quando o filho nasce. Muito pelo contrário. É verdade que, de início, o bebê é quase totalmente dependente dos pais, que cuidam das suas necessidades físicas. Mas à medida que cresce, a criança precisa de mais do que isso. Precisa de ajuda para se desenvolver em sentido mental, emocional, moral e espiritual.
Para desenvolverem de forma saudável, os filhos precisam especialmente do amor dos pais. Embora seja importante os pais dizerem aos filhos que os amam, é ainda mais necessário demonstrar isso na prática. Os filhos precisam do bom exemplo dos pais. Precisam de orientação moral, de princípios em que se basear. E precisam disso desde muito pequenos. Quando os pais esperam até os filhos ficarem mais velhos para dar esse tipo de ajuda, o resultado pode ser desastroso.
Os melhores princípios que existem se encontram na Bíblia. Há muitas vantagens em usar a Bíblia para dar instrução. Uma delas é que os filhos percebem que a orientação não vem de algum humano, mas do nosso Criador, nosso Pai celestial. Isso faz com que o conselho tenha muito mais peso.
A Bíblia incentiva os pais a se esforçarem ao máximo a fim de fixar princípios corretos na mente dos filhos. Mas à medida que os filhos crescem, muitos pais acham difícil falar com eles sobre os assuntos realmente importantes.
Atualmente as crianças são expostas à sexo ilícito e outras práticas degradantes de um modo que pareceria inimaginável a poucos anos. É preciso defendê-las contra esses ataques. As crianças, em especial, precisam de orientação para recorrer à Fonte de toda sabedoria: nosso Pai celestial (cujo nome é) Jeová Deus. Jesus, o grande instrutor, sempre dava esse tipo de orientação.”

Este é o cabeçalho que consta no livro “Aprenda do Grande Instrutor” publicado pela Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. Essa publicação faz parte de uma obra educativa bíblica, mundial, mantida por donativos voluntários.


O objetivo desse livro é ajudar os pais nessa tarefa. Nele, você encontrará matéria para ler com os filhos, que edifica a espiritualidade deles. Mas não é só isso: o livro deve estimular o diálogo entre as crianças e aqueles que o lêem para elas. O livro incentiva a criança a participar. Em cada capítulo, há muitas perguntas bem colocadas. As crianças gostam de participar. Sem isso, elas perdem o interesse rapidamente.
O mais importante, porém, é que essas perguntas ajudarão a discernir o que se passa na cabeça da criança. É possível que nem sempre ela responda de forma correta. Mas a matéria depois de cada pergunta foi preparada para ajudá-la a ajustar sua maneira de pensar.
Uma característica especial deste livro é o uso de mais de 230 gravuras. Elas podem ser um excelente recurso didático que ajudará a fixar na mente da criança as lições ensinadas. Mas ele recomenda que, a fim de fortalecer os vínculos afetivos e o respeito entre pais e filhos, não deixar de ler o livro com a criança e regularmente.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Com 1 ano e 2 meses

Não me canso: coisa linda de mãe!

Olha aí a mamãe e eu com a mesma idade!


Meu menino maluquinho!



domingo, novembro 11, 2007

Estripulias, malcriação e genética



Meu filhinho fez 5 anos...e já me fez passar por poucas e boas...
Quando paro pra pensar, às vezes não acredito em tudo que já passou e sinto uma certa insegurança com o que vem por aí. Só não piro de vez porque procuro encarar numa boa sem fazer muito drama com detalhezinhos. Algumas mães leoas (como eu gostaria de ser) iriam me achar mole e desligada, mas enfim...vou tocando a vida de mãe com as surpresas, decepções e alegrias que ela me traz.
Gustavo já escala a mexiriqueira do quintal, já derrubou o fogão em cima dele (sorte que nem sei como, não machucou), já tomou 2 comprimidos anticoncepcional (o que me fez sair correndo pro ambulatório no plantão do meu amigo que olhava na minha cara: ‘Cê tá com medo dele aboloiar? Não tem perigo não...’), já se perdeu numa quermesse enquanto eu, no meio de um bolo de gente desesperada, tentava comprar maçã do amor (fiquei apavorada procurando e ouvi o locutor do leilão anunciar um menininho se desmanchando em choro), já saiu correndo na minha frente atravessando a rua quase debaixo de um carro (aliás, é o que me deixa louquinha até hoje. Ele se nega a dar a mão e corre feito um doido na frente. Já falei que vou comprar uma coleira pra andar com ele, só não fiz isso ainda porque podem entender mal minhas intenções pela rua e virar até caso de juizado do menor alguém me denunciar por qualquer coisa).
Dos 3 anos pra cá ele tem me passado uma vergonha, principalmente com os parentes...Ele não quer cumprimentar. Eu dou o exemplo, peço, explico, chego a fazer chantagem ou tentar trocar por algo (o que não é aconselhável, eu sei), mas ele não cede. Eu fico com uma cara do tamanho do mundo, né? Minhas avós e minhas tias têm um carinho tão grande por ele...Quando ele foi com 6 meses pra lá, encantou o povo por ser 'o bebê alegria'...Agora pedem um abraço e ele simplesmente deixa o povo de braços estendidos e diz um não horrível. Dessas últimas vezes que fui, o povo tá até desistindo e nem fazendo tanta questão dele mais.
Outro dia perguntei porque ele faz isso e me respondeu uma coisa que nunca na vida pensei que geraria alguém com um pensamento assim. Eu achei medonho e tem me preocupado muito sobre a visão de sociedade, de relacionamento ao próximo que ele terá quando crescer...Pedi minha mãe pra adquirir um livro de estudo bíblico já adequado pra idade dele e ando meio displicente em estudá-lo com afinco. Vou procurar fixar um horário e principalmente pedir à Deus forças de cumprir Deuteronômio 6:6 e 7: “E estas palavras que hoje te ordeno têm de estar sobre o teu coração; e tens de inculcá-las a teu filho, e tens de falar delas sentado na tua casa e andando pela estrada, e ao deitar-te e ao levantar-te.”
Pode ser que seja um drama meu me preocupar assim com isso, talvez ele mude: se torne educado, amoroso e comunicativo; mas sem dúvida alguma, aprendendo a amar os mandamentos de Deus, com certeza vai acontecer.
Só sei que isso tem me feito pensar na tal genética. Todos nós somos únicos no mundo, mas passo a acreditar que o tal DNA carrega muito mais que características físicas: Gênio, gostos, manias, tudo isso vem junto! Eu vejo claramente no Gustavo. Ele se comporta exatamente como o pai, os tios e os avós de lá. Algumas coisas, muita mãe radical em alimentação acharia o máximo. Ele gosta de comer coisas realmente saudáveis: frutas (quase todas), peixe, arroz e feijão, verduras (já experimentaram o talo da couve crua? É amarga...e ele come do maço todo se deixar). Não come salsicha, presunto, fritura, bolo com recheio e glacê, muito pouco chocolate e sem recheio, refrigerante, sanduíche, pizza, etc.
P.S. ►Só do maldito chiclete não me livrei, uns vizinhos deram pra ele com 3 anos (depois de todo meu esforço pra que ele não conhecesse) e gamou. Eu não compro, mas tem sempre alguém que dá e me mata de raiva.
Anda nuns passinhos de lesma, possui um egocentrismo no volume máximo e sente nojo até de mim: quando mordo algo, como na colher ou tomo no mesmo copo. E sabem de onde vem tudo isso?
De uma dona chamada Elza com codinome de avó do Gustavo. Toda fresca, diz que não sai no sol porque estraga a pele (devia ir cortar cana). Ela e o pai deles criaram os filhos sem lazer e contato com a família. Sem diálogo, sem calor humano. Batiam de jogar na parede e com a fivela do cinto até arrancar sangue, sem demonstrar um pingo de remorso.
Sabe como ela me chama? A seca. Vive enchendo os ouvidos do Anderson que ele merece coisa melhor. Ela vangloria a posição social, financeira e a beleza exterior das pessoas. E dá isso como direção de vida pros filhos (a irmã dele é um bom retrato disso, pois gasta todo salário com a aparência e não pensa em ampliar os estudos, crescer com o próprio esforço...Nem adianta, tá lá encalhada, nem pé rapado arruma). A aparência e apresentação da pessoa têm sim seu valor, mas não deve ser colocado à frente de tudo como ela faz com os filhos.
Eu quero ser uma mãe pra educar meu filho com conselhos de uma mãe que eu admiro muito (meu sonho de consumo como sogra), minha vizinha, mãe deste médico meu amigo que citei aí em cima. Ela me disse que falava pro filho e queria pra ele não uma mulher caprichosa, com a casa nem com ela mesma, podia ser até uma negrinha (parece racismo, mas foi sem intenção: eles são bem brancos); mas uma mulher carinhosa, que amasse o filho de verdade. Uma pessoa admirável ela, viu.
Mas hoje, toda minha raiva e rancor têm virado 'pena'. Eu sinto pena da Elza porque não tem Deus no coração e não conhece o que realmente é o amor. Ela não sabe amar nem os filhos de forma consciente! Amar é um verbo que se manifesta a outrem, não a nós mesmos de forma egoísta. Amar é dar, não é receber. Daqui a pouco tô cantando Monte Castelo, mas Renato Russo tinha toda razão quando expôs o que só o Criador sabe definir o que é o amor. E junto com esse amor vem a humildade, que é o que engrandece de verdade as pessoas.

Se eu falar em línguas de homens e de anjos, mas não tiver amor, tenho-me tornado um pedaço de latão que ressoa ou um símbalo que retine. E se eu tiver o dom de profetizar e estiver familiarizado com todos os segredos sagrados e com todo conhecimento, e se eu tiver toda fé, de modo a transplantar montanhas, mas não tiver amor, nada sou. E se eu der todos os meus bens para alimentar os outros, e se eu entregar o meu corpo, para jactar-me, mas não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é longânime (amigável) e benigno. O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna (enfurece), não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisa, persevera em todas as coisas.
O amor nunca falha.(...) Agora, porém, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor
.

1 Coríntios 13:1-8,13.

sábado, novembro 10, 2007

Com 1 aninho