***s2***Meus foguetinhos***s2***
Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.
Quem sou eu
- Nome: Rosangela
- Local: Brazil
Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.
sábado, janeiro 27, 2007
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Depressão e desmame
Eu pedi uma vez pra usar o computador da minha prima pra me cadastrar na internet, mas me olhavam com um jeito, parecia que eu tinha uma doença contagiosa; tratam bem, mas sabe quando você sente o sentimento da pessoa? O Gustavo, todo mundo acha uma gracinha, o negócio era comigo. Todo mundo me apoiou e sou realmente grata por isso, mas estavam todos magoados.
Só sei que me deu uma depressão, eu fiquei que era só a caveira de tão magra. Resolvi tirar o Gustavo do peito, que até então mamava 3 vezes na noite. Uma tia minha ensinou a dar mamadeira com chá que eles acabam cansando de acordar pra tomar água doce. Eu deixava debaixo do travesseiro e a primeira mamada ele deixou de acordar, passou a ser 2 vezes, depois 1 só até parar e dormir a noite toda. Eu juro que gostaria de chegar aos 2 anos, mas já não aguentava mais. Eu tava angustiada e me sentia horrorosa ter que encher um lado do sutiã de pano pra disfarçar a diferença de tamanho porque ele só pegou o esquerdo e logo o direito ficou menor do que era antes. Tava desproporcional demais. Amamentei por 1 ano e 10 meses. Minha irmã desmamou o dela aproveitando a ocasião, mas ficava balançando ele no colo chorando até dormir. O pior é que dormíamos no mesmo quarto e era horrível, parece até que fazia de própósito pra provocar. Eu ficava com medo de o Gustavo acordar com o berreiro do outro e não aprender a dormir a noite toda.
Eu tava tão desesperada que quis apelar até pro exército e fui numa palestra. No final fui perguntar ao militar se eu me encaixaria na profissão e ele me disse que meu curso não serve pra nada, que ia ter que cursar 1 ano correspondente ao 2º grau e depois a faculdade de engenharia deles, pode eu ouvir uma coisas dessas? Eu ia jogar 6 anos de estudo no lixo? E outra, não iam me ensinar nada que eu já não houvesse aprendido, pois do mesmos métodos que se calcula uma viga aqui, vai ser calculada do outro lado do mundo. Fórmulas são mundiais. É cada uma viu...Sei que estudam pontes e pistas de vôo, coisas que eu não vi, mas era só fazer uma complementação.
Meu filhinho, no entanto, tava tão cuidadoso comigo. Fui um dia depositar carta no correio, tinha deixado a bolsa no balcão pra colar o envelope e quando pus ela nas costas ele não viu. Ao sair com ele no colo: 'Mamãe, a bolsa!' Vê que bonitinho! Outro dia que escovei os dentes com ele no colo e era debaixo das escadas, dei um passo pra trás e ele: 'Cuidado mãe.' Pondo a mão na minha cabeça. Ele aprendeu a esperar preparar a mamadeira sem fazer um show de desespero. Pediu pra passear uma vez e falei que íamos pra comprar um tênis, ele olhou pro pézinho: 'Sandália maior'. Que lindo! Não falava mais grande. Eu babo mesmo.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Ainda na luta
Outra vez tive uma entrevista pro mesmo cargo em uma empresa de convênios médicos. A agência encaminhou pra um endereço no centro e chegando lá, a moça me diz que era em outro lugar. Quase desisti, mas e a dúvida que fica na cabeça: ‘e se for esse?’ Liguei pra minha mãe chorando. (Eu nasci em São Paulo, mas me mudei pra cá com 7 anos de idade, só voltava nas férias e onde fosse era com a família de carro. Nunca tive medo de desafios e sempre fui corajosa em acertar). Então resolvi seguir a direção do povão e encontrei a estação do metrô. Fiz duas baldeações e na Sé quase pego o trem errado; cheguei a entrar, pensei bem e quando saí vi no mapa que quase ia voltando onde eu iniciei. Na rua, pedi informação à um jornaleiro e subi até a tal Teixeira Leite. Cheguei com uns 15 min. de atraso, mas deu tempo e também ouvi a mesma resposta da experiência.
Eu tinha até ido visitar uma escolinha pra colocar o Gustavo. Ele chegou e a dona ficou encantada ao vê-lo descer do meu colo e subir em tudo quanto era brinquedo, foi entrando pras salas de aulas e voltou com um bichinho de pelúcia na mão. Todo soltinho por lá. Percebi que não ia ter problemas em colocá-lo em escolinha, ele era até curioso e ficava doidinho em ficar no meio da criançada, parecia que na cabeça dele era tudo festa. Nessa minha andança por emprego, minha mãe dizia que quando ele perguntava por mim, era só dizer que eu tava na escola que ele ficava bonzinho e até almoçava bem.
sábado, janeiro 20, 2007
Depois da luta, mais luta
segunda-feira, janeiro 15, 2007
O soninho mais lindo
Depois que eu cheguei tudo ficou assim: tudo azul.
Música: Los Hermanos.
domingo, janeiro 14, 2007
Um pouco de diversão
sábado, janeiro 13, 2007
Aula de concreto 2
A aula do Faria! O Gustavo freqüentou mais uma aula desse meu professor. Sentei na frente e joguei um forro no chão com lápis e papel pra ele ficar. Até que se comportou bem apesar de dar uns passeinhos pelos corredores da sala. Mas o ponto alto foi um colega meu, Fabrício Violatti, pegar ele pra conversar mandando o menino ir chutar o professor em trocar de bala. E não é que o menino entendeu direitinho! Foi lá na frente e tava que levantava a perninha tentando alcançar a canela do Faria! Socorri antes da tragédia que seria pra mim, explicando que não podia fazer isso que não precisava que eu daria bala pra ele depois. Briguei com o Violatti que ele tava corrompendo meu filho e ele se divertindo...O Faria que nem tinha percebido antes, foi perguntar o que acontecia e o Fabrício foi contar, ainda bem que disse a verdade, que foi ele quem mandou o menino fazer aquilo.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
O Foguetinho
Eis meu melhor motivo pra viver! Esse pacotinho lindo tinha acabado de chegar em casa e fazer mais feliz nossas vidas.
Olha que pedacinho de gente cabe em nossos braços tão aconchegadinho! E no colo dormia que era uma beleza! Nem sei dizer quantas noites ele dormiu no berço, não parava lá nem 15 minutos. Meu cabelo tá uma maravilha...(minha mãe só me deixou lavar com uma semana depois). A barriga parecia que tinha outro bebê. Na consulta do pós-parto, a moça já queria me pesar e consultar a pressão achando que eu ainda não tinha ganhado. Eu andava e aquilo tudo chacoalhava como uma bexiga cheia d'água...
Não é a cena mais singela que pode haver entre pai e filho? Aí começou o laço mais forte de amizade que existe.