Quando voltamos da praia, fizemos uma pausa em Mogi e na confusão de dar banho nos meninos, esqueci uma frasqueira com minha carteira e documentos tudo lá. Tive que voltar com meu pai e pegar um ônibus de volta pra cá. Nesse meio tempo minha irmã contou que quando ela disse a palavra mamãe o Gustavo abriu a boca a chorar. E que mais tarde, quando o Anderson esteve aqui, percebeu que era só falar cadê? que ele logo procurava olhando tudo em volta.No dia 17 de janeiro de 2003 fui amamentá-lo e senti uma espetada. Passei o dedo na boca dele e eis a serrinha dos dentinhos que acabavam de rasgar a gengiva pra nascer! Estava com 7 meses. Já tinha um vocabulário de 7 palavrinhas: Angu, água, o tal Edit que achei um barato, batata, mamã e esse. 5 de fevereiro deixei ele sentadinho na cama e assim que dei as costas o danadinho desceu da cama sozinho e ficou em pézinho! E conversava pra valer fazendo barulhinho com a língua pra fora (o famoso berrourinho).
Durante a estada pro casamento da prima, ele aprendeu a bater palminhas e dar tcháu com a prima Elaine e o pessoal lá de S.P. O povo ficava encantado com ele, que nessa época já ria pra todo mundo. Diziam que era o bebê alegria, ao contrário do Vinícius que chorava tanto que o povo tinha até medo de pegar.
Logo após, no dia 27, aqui em casa, ele engatinhou pela primeira vez; mas eu estava na faculdade e só a vovó, a titi com o Vinícius que viram. O primo até parou de mamar pra olhar. No outro dia, minha irmã contou o acontecido e ele estava no cantinho da copa brincando, ela pôs um brinquedo perto da gente e chamou ele pra vir buscar. Quando eu o vi engatinhando até chorei de emoção. Acho tão bonitinho, mas o gosto durou pouco e precoce que ele só, já começou logo a se enguer e andar segurando no sofá e uma semana depois, arrastando uma cadeira pela casa como apoio. Nessa ocasião, meu pai tinha vindo buscar minha mãe e se animou em comprar um andador pra ele. Ah, foi o marco pra ele! Entendeu logo que podia ir onde quisesse e fazer bagunça pela casa, mexendo em tudo. Andou fazendo travessuras nos cuidados da titi. Ela me contou que ele tinha aberto o armário, conseguiu abrir a lata do arroz e tava que comia. Quando ele percebeu que a tia vinha socorrer, começou a pegar o máximo que podia e enfiar na boca. Ela disse que tirou arroz até do nariz dele. Fiquei imaginando a cena e toda orgulhosa desse espertinho.
Só uma coisa me deixou com muita raiva e revolta. Minha irmã tinha a péssima mania de, na hora do banho do Vinícius, tirar a roupa dele num sofázinho que ficava no corredor (próximo do banheiro), largar tudo lá (inclusive as fraldas sujas). Como a linha de alcance do Gustavo no andador era dessa altura, porque se ela tivesse deixado no chão ele não alcançaria, ele pegou. Eu cheguei, peguei o menino no colo, e tava até acompanhando ela com o Vi pro quarto conversando, quando sinto o cheiro no meu, quando olhei ele tava com a boca toda suja de cocô, comeu, o pobrezinho...e quando olhei aquela fralda suja naquele lugar, mas xinguei tanto e aquilo me doeu tanto como se tivesse agredido a mim ou mais que a mim. Tive vontade...sei lá viu. De sumir dessa casa e ter logo a minha, mas essa vontade tenho tido muitas e muitas vezes até hoje...
Tenho gôsto de lembrar que ele, como toda criança, começou a gostar de música e se mandasse dançar, erguia os bracinhos balançando o corpinho. E numa noite, em 1º de março daquele ano, que me acordou: 'Mamãe, mamá'. Foi a primaira frase. Eu, derreti.
1 Comments:
Oi Ro, aiiiii fiquei péssima c/ a história do Gú c a fralda do primo!Ele ficava c/ sua irmã enqto vc estudava????Os meus andaram cedo tbm, só o Lyn q não, mas falou cedo em compensação, senti sua falta por esses dias, rsrs, fica c Deus bjos!
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