
No dia 29 de março de 2003 eu fui privilegiada em ver os primeiros passinhos do meu bebê. Ele já andava agarrado nas coisas e as vezes eu deixava ele fora do andador pra ver. Ele ia segurando pelo armário da cozinha até chegar na pia, aí ele olhou pra trás e viu o murinho que divide os ambientes. Ficou mirando com aquela carinha que você já imagina o que ele tá pensando...e eu de longe olhando...de repente ele arriscou e conseguiu! Foi uns quatro, cinco passinhos. Mas ele ficou numa alegria tão grande! Olhou de volta e atravessou de novo. Ria igual bobo, fazendo o trajeto mais umas três vezes. Mais boba estava eu de poder sentir a alegria de compartilhar esse momento tão importante com ele. Eu não sabia se chorava, se ria, se pegava ele no colo e enchia de beijos, fiquei até sem ação tamanha era a emoção. E tão pequenininho...
Daí em diante foi só festa: fui na casa de uma vizinha e ele andava do sofá pra cama e vice-versa, também na mesma alegria. Quase um mês depois, minha mãe que estava aqui, tava lavando roupa e pegou o danadinho no alto do 2º degrau da escada de uma casinha que tem aqui no quintal. Na festinha de 1 aninho já andava pra lá e pra cá pela casa com a criançada. (Me lembro de ir numa festa de 1 aninho do primo do Vi em fevereiro e a mãe do menino com a mãe dela não se conformavam de ficar a festa toda com o menino no colo e ver o meu, com 8 meses, andando segurando nas coisas).
Com 1 aninho cortei o cabelo dele por livre e espontânea pressão da minha mãe. Arrependi tanto, ele tem os cabelos cacheadinhos, todo mundo comparava a anjinho e os filhos de tanta gente tem cabelão, por que o meu não podia? Só me convenci porque nessa época todo mundo se referia ao Gustavo de ela (não sei porquê, sempre vesti ele com roupinhas bem masculinas e não tem brincos!) Fui num barbeiro aqui perto que disse que o cabelo dele (tão fininho) só podia ser cortado com maquininha. O que engrossou os fios depois. O Gustavo ficou quietinho, quase dormiu; mas eu fiquei num remorso depois...
O Anderson logo começou a ensinar o menino a chutar bola, na opinião dele: a 'melhor profissão' hoje em dia (pensando bem, imagina ganhar milhões sem nem precisar escolaridade e ainda num lazer! Só correndo atrás de uma bola!). Eu que fiz 6 anos sacrificados de engenharia e ainda não tive nem o retorno do que gastei, nem oportunidade remunerada justamente; fico revoltada com certas coisas profissionais no mundo...enfim...só sei que o menininho já saía correndo e gritando pra chutar. Fui num clube com minha irmã e o namorado e quando o Gustavo viu dois garotinhos chutando uma bola, saiu pra baixo e pra cima atrás dos meninos com a bola. Pena que eles não tavam nem aí pra ele e despresavam o pobrezinho (o que deixa a gente com vontade de brigar e tomar o brinquedo), mas era tão bonitinho vê-lo correr numa ligeireza com as perninhas durinhas (sem dobrar os joelhos), veloz mesmo. O pai dos garotos quando viu, veio me perguntar a idade dele admirado. Ele tava com 1 ano e 2 meses.
Tenho recordações também do dia em que ele sonhando, gritou: 'Mamãe! Mamãe!', mas não acordou. Fiquei contemplando ele dormir... Do dia que vinha com ele do centro da cidade com o carrinho e ele, comendo uma bolacha, adormeceu. Tirei a bolacha da mãozinha dele e ele levou a mãozinha na boca e chegou a abocanhar o ar. Ai, num aguentei...
Em setembro, ele avisou pela primeira vez que tinha feito cocô. Subiu num banquinho e depois em cima da mesa pra tombar um balde d'água enquanto eu lavava roupa...e por aí foram as descobertas e travessuras do meu foguetinho.
2 Comments:
É mto bom recoradar desse jeito né Ro, imagina eu q recordo de 3, rsrs, mas não troco esses momentos por nada, são 3 mas cada 1 é único, olha a minha irmã é por parte de pai, minha mãe só tem eu a Fê e a Sama, os 2 meninos e a Jullia são do meu pai!Bjos amiga!
Nossa! eu achava q tinha boa memoria, mas tu me ganhou de longe!
rsrsrs!
É uma delicia recordar as travessuras dos pequenos...
Adori o papo de hoje! espero pode repetir a dose!
bjs gravidos!
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