***s2***Meus foguetinhos***s2***

Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.

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Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.

domingo, abril 20, 2008

Já tenho um adolescente, é mole?


Segundo minha prima Fabiana já publicou no blog dela:

A fase entre os 5 e 7 anos é um outro período de mudança comportamental, chamada de “adolescência da primeira infância”. De acordo com a pedagoga, nesta fase há alterações físicas, psíquicas e sociais. Para completar, a criança enfrenta uma das principais barreiras (senão a maior!) rumo ao mundo adulto: ler e escrever. Tudo isso torna o humor da criança instável, que começa a questionar as regras, aprendendo que neste mundo precisa ter jogo de cintura.


Gustavo tá numa dessas. Passei uma vergonha com ele outro dia...Fomos visitar a tia Geralda (única irmã do meu avô que mora aqui) com minha mãe. Deram um picolé pra ele lá, do mais caro heim! pra agradar. Tava um pouco mole e ele deixou cair um pedaço no chão. Chegou perto da gente gritando: 'Ah não! Porque vocês me dão sorvete mole pra comer!' E jogou o pedaço com tudo no pé da gente. Eu não sabia onde enfiava minha cara. Nunca na vida senti tanta vergonha. Foram buscar outro picolé e eu levei ele num canto pra brigar, a vontade era de dar uma boa surra na mesma hora. Chegamos em casa e eu me tranquei no quarto com ele, e bati na bunda dele (dessa vez não tinha outro jeito) e falava porque ele tava apanhando, pra ele nunca mais fazer aquilo, que ele devia agradecer quando ganha alguma coisa, falei um monte mesmo. Minha vontade é de nem sair com ele mais, viu. Tá difícil mesmo.


Cismou que quer viver de bolacha e leite. O leite eu desconfio que ele bebe pra matar a sede no lugar da água, se deixar vai o litro todo numa tarde. Teve um daqueles programas sociais na escola aqui perto e passei no pediatra. Maravilhoso, por sinal. Atencioso, que gosta de criança e do faz. Me disse que o problema dele é somente querer chamar atenção. Que é pra eu fazer o que eu sei que ele come, colocar pouco no prato (e isso eu sempre soube e fiz, nunca quis entupi o menino de comida achando que o estômago dele é do tamanho do meu) e é pra sair de perto. Porque se eu permaneço, ele vai argumentar até conseguir deixar de comer a comida. E sabe que dá certo! O pai dele acha que tem que dar na boca, mas sempre perde a paciência quando vê o menino até cuspir a comida com nojo. Eu deixo o prato na frente dele e imponho que se não comer tudo, não vai ter mais nada e saio. Ele come. Com a mão, a mistura primeiro, a comida quase congela de fria, mas come tudo no final. E longe de achar que venci esta guerra, olha o que ainda me espera:



A partir dos 8 anos, a rebeldia dos 3 anos volta à tona, mas os ataques de mau humor parecem mais intensos. A criança espera ter todas as respostas, todos os desejos atendidos, toda a atenção do mundo. Esse período costuma durar até o fim da puberdade.Os pais precisam ter muita calma e paciência para ensinar, argumentar e perceber o que está ocorrendo. “Quando não há o que acalme seu filho, o melhor é impor limite dizendo para parar com o mau-humor” orienta a Patrícia Victo.Se nada mudar o comportamento instável do seu filho, a conversa com um profissional especializado em desenvolvimento infantil pode ajudar. Mas é preciso cuidado, pois é comum dizer que a criança é hiperativa ou deprimida. Casos de mau-humor que levam à depressão são raros. Motivo de preocupação somente quando esse baixo-astral atrapalhe nas atividades que dão prazer a criança e isso se mantenha por pelo menos seis meses.“O mau humor tem origem normalmente num estresse escolar, como dificuldade de aprendizado ou de relacionamento. A criança não consegue resolver o problema sozinha. É difícil ser adulto”, comenta a profissional.


Por outro lado, Gustavo tem sido muito responsável com as lições de casa. Ele sempre se lembra que tem que fazer, já preparando tudo e me requisita, ameaçando fazer sozinho caso eu não vá ajudá-lo no mesmo instante. Deus o conserve assim.