Detalhes que passaram

Como já contei, desmamei o Gustavo com 1 ano e 10 meses. Durante o dia, quando ele pedia mamá eu logo 'tuxava' a mamadeira na frente, já que ele tava mais independente de colo e eu em pé, ele não tinha a oportunidade de tirar o meu peito pra fora (como tantas mamães passam, também e muito mais do que eu, por esse constrangimento). Alías, o que contribuiu muito para se tornar mais rápido, fácil e menos dolorido pra ambas as partes, foi eu ter acostumado ele desde recém-nascido a intercalar peito e mamadeira.
Meu leite demorou descer e o Gu pegar, então no desespero eu passei a dar mamadeira. Senti uma culpa danada devido à tantas campanhas de aleitamento materno exclusivo e achei mesmo que tinha detonado a arcada dentária e os ossos faciais do meu filho, vale lembrar que não tive apóio técnico nem emocional, apenas minha mãe dizendo que nos criou às mamadeiras e chupetas e sobrevivemos; mas hoje: Que me perdoem as ativistas em prol do leite materno exclusivo (bem, parabéns àquelas que conseguiram e sobreviveram às passagens de fase), eu concluo que fiz bem, minha irmã fez a mesma coisa, eu faria de novo e recomendo às mamães desde o início, intercalar pra criança se acostumar com a mamadeira, nem que seja uma mamadeira por dia apenas. E hoje em dia os leites estão maternizados, existem bicos com formatos anatômicos que não prejudicam no desenvolvimento maxilar como antigamente e etc. Sou toda a favor do aleitamento materno com certeza, mas sem grilos.
As mamadas da noite eu tirei com o infalível 'truque do chá' da minha tia Siléa, que maravilha...(Valeu tia!) Era só deixar uma mamadeira de chá debaixo do travesseiro e quando ele pedia, tuck, mandava o chá. Das 3 vezes que ele acordava, logo com 2 dias caiu pra duas, e dessas duas dali 3 dias pra uma, até que não acordou mais. E com uma semana eu tive as tão merecidas noites de sono completas de volta. Como minha tia disse: 'eles cansam de acordar pra tomar água'.

Ele chorava tanto...que eu acabava comprando outra e mais outra...Não porque eu jogava fora, mas porque ele mordia elas e ia pouco a pouco tirando pedaços que só sobrava um cotoquinho que ele não conseguia segurar na boca e aí chorava querendo a pepê...a pepêta...
Quando voltei pra Minas e passei por aquele período passando os dias na casa da minha sogra, comprei um peniquinho (queria daqueles troninhos que tocam música, todo colorido, mas...o dinheiro tava curto), era um azul igualzinho um vaso mesmo, com assento e tampa. Queria que fosse o mais parecido possível pra adaptação. Mostrei, apresentei, expliquei, conversei e até mostrei na prática me sentando (no grande), inclusive fazendo ‘o produto nº2’ que deixamos lá. O pai ensinou a fazer o nº1, que pra eles é em pé. E eu perguntava a todo o momento se queria fazer xixi e etc, fazendo a maior festa com o peniquinho pra ele achar divertido. A gente sabe quando é a hora do desfralde porque eles começam a te contar que fizeram na fralda e daí depois a avisar que vão fazer! A natureza e desenvolvimento do ser humano são mesmo incríveis, tanto para a criança como pros pais. Só um Deus maravilhoso pra criar tal coisa.
Foi tudo com muita conversa, muita calma e paciência. Neste ponto eu me forcei a ser bem paciente, pois me lembro de ter lido com minha prima Gal na caixa de um troninho que a filhinha dela havia ganhado (nossa primeira xodózinho da família, que hoje está quase uma moça...o que nos faz cair a ficha da idade em que nos encontramos, mas pula essa parte), que era necessário muita paciência nessa fase pois, caso contrário, seria responsável por sérios danos e traumas psicológicos por toda vida. Ficamos admiradas e isso assusta mesmo e, com respeito à psicologia, dizem que o fisiológico influi no caráter da pessoa no futuro. A ciência está aí para estudar e constatar. Então paciência, né?
Bem, a fralda noturna eu fui deixando até um dia (depois de uns quatro meses) eu esquecer de colocar e ...Bingo! Ele não fez xixi na cama! Deste dia em diante não coloquei mais e devo contar umas duas escapadas na noite até hoje. Pode ele tomar água ou qualquer líquido e em muita quantidade que o heróizinho consegue atravessar a noite firme e forte e despejar tudo no vaso pela manhã. Eu sou mesmo muito orgulhosa desse meu filho.
Agora a chupeta...lá pelos 2 anos e meio, eu me conscientizei que deveria ser forte e acabar logo com aquilo, afinal ele precisava e já conversava muito e atrapalha na dicção aquela coisa na boca. As mães me diziam: ‘É uma semana de choro, você vai ver. Se conseguir agüentar uma semana, já era.’ Na primeira tentativa acho que cheguei uns 4 dias, mas dessa vez fui firme: chorava, eu dava o cotoquinho. Ele ficava bravo de não conseguir segurar na boca, jogava

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