***s2***Meus foguetinhos***s2***

Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.

Minha foto
Nome:
Local: Brazil

Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.

domingo, junho 10, 2007

Um pesadelo no trabalho

Eu comecei na loteria em março de 2005. Em junho a Cristiane voltou a trabalhar lá, vou explicar como: Após o casamento relâmpago, eles foram morar com as irmãs dele em Campinas e ela só ficava mandando mensagem pra filha da patroa que não agüentava mais ficar à toa e tudo mais. Eu mesma liguei pra ela informando a Avenida que, segundo o patrão que tinha morado lá, era uma loteria em cima da outra, que com a experiência dela, com certeza ia conseguir um emprego e tal... A ‘lenta’ ficava só em casa esperando que alguma cunhada fosse faltar ao emprego pra pajear ela pela cidade. Quem tem boca vai a Roma oras! Eu fico nervosa com essas coisas viu! Era só perguntar guarda na rua, cobrador de ônibus... Mas caipira da roça... Enfim, juntou a outra moça da loteria aqui, que ficou grávida e só sabia faltar sem dar satisfação, que a patroa deu um jeito de pagar férias, aviso, adiantou a licença maternidade dela e chamou a Cris de volta. Que veio correndo porque emprego pra ela é só ali que tem.
Só sei minha gente, que foi a conta de ela voltar e minha vida virar de cabeça pra baixo ali. Um belo dia fechei o caixa e faltou R$160,00; nem dormi direito. Era o mesmo valor do sorvete da 1 real em frente, mas o vale tava no caixa da filha da patroa. Hoje desconfio que pegaram duas vezes o dinheiro e a infeliz aqui não anotou, mas com as circunstâncias nem ia adiantar. A patroa dividiu em 3 vezes no meu salário, mas doeu. Eu fazia as coisas com tanta atenção... Depois disso, passei a dobrar a atenção e contar o troco 4 vezes antes de entregar pro cliente. Tinha gente que até bufava de tanto esperar. Fiz arrumarem a fechadura da minha gaveta e conferia tudo mesmo.
Por fim o patrão faleceu depois de 2 meses em coma com aneurisma/hemorragia cerebral, sei lá. Ele tinha pressão alta e não cuidava, além de tomar bebida alcoólica, socialmente, mas foi o suficiente. Tinha 45 anos. Aí 1 mês depois a mãe deles morreu também esclerosada pela perda do filho. Ficou catatônica a ponto de ficar pelada dentro de casa dando risada dos peitos e tentar se enfiar dentro da estante da sala. A filha da então, patroa mesmo, ficou que dava dó em ver o desespero da menina, principalmente porque ela é muito gente boa.
Então depois de repartirem os bens entre os filhos e irmãos, a outra irmã renunciou uma loja de parafusos e foi pra loteria. Veio a decisão da patroa e filha na escolha de quem ia ser mandada embora. Resolveram então por eu ter um filho e a Cristiane ainda não ter sido registrada porque ainda recebia o salário desemprego lá, mandarem ela. O maridinho dela tinha vindo pra cá e arrumou emprego aqui, os dois estavam morando na casa ao lado da mãe dele e não pagavam aluguel, eles tinham 3 salários enquanto ela trabalhava e não compraram nem o fogão! A cama e guarda-roupa tinham de herança da irmã dele e a TV que o Anderson tinha e deu de presente e mais nada. Só queriam saber de passear e ela continou comprando roupa e sapato de boutique, sem falar no dinheiro que vai o mês inteiro com unha e pra esticar o cabelo na cabeleireira. Se bem que nem precisou, com 3 meses de casados brigaram por causa de uma trouxa de roupa suja e ela voltou pra casa dos pais. Ele ainda veio atrás dela pra voltar e a mãe dela, minha sogra, foi enfiar a mão na cara dele. Ele tocando o carro e ela pendurada na janela embulachando ele, pode? Ela doida e barraqueira ainda por cima, fico imaginando a cena...é ridículo.


Nova fase pro Gu
Nesse meio tempo, o Anderson conseguiu pegar a responsabilidade do ônibus que levava os estudantes pra escola e diminuiu essa despesa pra mim. Decidi colocar o Gustavo numa escolinha lá perto da casa dele porque além da vontade que o menininho demonstrava em ir quando eu mostrava e comentava sobre a escolinha, eu vi que era necessário, pois minha irmã estava em São Paulo com a família dela (Meu cunhado ficou desempregado com a troca de prefeito e foram pra lá pra ele trabalhar com meu pai). Assim o Gustavo ficou sem criança pra brincar e nas manhãs assistia desenho, mas à tarde tava sem o que fazer e o Anderson começou a pegar ele escondido no quarto mexendo no... bingulinho. Fiquei preocupada, pois ele só tinha 3 aninhos, sei que é normal essa descoberta, mas esse tipo de coisa pode virar vício... Visitei a escolinha no dia do luto da loteria e achei BB (bom e barato). É uma casa, mas com um quintal grande e tudo cimentado, bem limpinho, com uma proposta razoável de ensino.
Infelizmente não tive o gosto de levá-lo em seu primeiro dia de aula, mas o Anderson disse que ele foi entrando tão entusiasmado que nem tchau quis dar, nem olhou pra trás! Fiquei aliviada, a pressão é mais nas mães do que nos filhos mesmo.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

oi Ro!
Escolinha é tudo de bom, ainda mais se a criança vai de boa vontade...o meu grandão ainda chora...fazer o que...
Ah...sobre os slides...achpo q tem quter um aplicativo instalado, senão não roda mesmo...eu mesma não conseguia ver...mas maridex andou mexendo aqui e deve ter instalado o tal prograla...o flash, talvez...
Bjs grandes!

7:07 AM  

Postar um comentário

<< Home