***s2***Meus foguetinhos***s2***

Tenho por objetivo,além de registrar doces lembranças,dividir experiências e compartilhar alegrias com mamães corujas como eu.

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Fiz um teste uma vez que me definiu como mãe superprotetora que vê perigo em tudo e que gosta de cuidar de perto. Sou a mãe mais orgulhosa deste mundo! Tenho 32 anos, sou Engenheira civil, profissão que amo de paixão. Não sou dona de casa por mais que tente...mas sou mãe de dois molequinhos que dão um trabalhão porém compensam de tanto orgulho e alegrias.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Mães leoas e mães preguiça




Fevereiro desde ano fomos num pesqueiro aqui perto. Pena eu não ter máquina ainda pra registrar um menininho lindo, segurando uma varinha todo paciente e compenetrado ao lado do pai. Mais tarde, enquanto tomávamos uma cervejinha com peixinho frito no bar, lá vem um garotinho todo feliz com as mãozinhas feito conchinhas, abrindo devagar pra mostrar todo orgulhoso um peixinho do tamanzinho daquela palminha da mão que o vô ajudou ele a pescar. São momentos tão felizes que marcam, né?
Outros nem tanto...a gente foi também pra beira d’água. Lugares lindos com pequenas cachoeiras, que aliás temos em fartura, pois estamos no Circuito das Águas. Foi a primeira vez que os meninos foram nadar assim. Só que agora eu perdi a graça do lugar.
O namorado da minha irmã inventou de subir numa árvore e os meninos ficaram tudo doidos pra ver. O Gustavo quis ir atrás e ainda escutei minha irmã dizendo pra ele não ir, que era perigoso e era fundo se ele caísse na água. Vi ele voltando pra ver de onde ela, meu pai e meu sobrinho tavam. Eu tava mais atrás, escolhendo pedrinhas pra levar pro aquário do peixe.
Minha irmã e meu pai conversavam e num segundo depois, ela percebeu o Vinícius pelejando sozinho tentando alcançar a mão do Gustavo pra trazer ele pra perto. O menino tava submerso e minha irmã tirou ele da água molinho, quase desacordado, chamando por ele, assoprando as narinas e meu pai dando batidinhas nas costas. A mãe aqui? Ficou assistindo a cena sem ação. Só depois que ele voltou, foi pegá-lo nos braços chorando, tremendo e assustado.

Acho que vou vender minha adrenalina pra amansar leão, acalmar doentes mentais em ataques, acabar com as guerras...Não é possível! Sabe como me sinto?
Uma mãe preguiça. Não pelo significado da palavra, mas pelo bicho que é lento em tudo. Não tem reflexo!
Destaque para meu sobrinho que, tadinho, tava tentando ajudar o Gustavo. Só não soube pedir ajuda, mas tentou salvar o primo. Tão pequeno ainda com um coração tão grande...Lindinho ele.
Agora estou decidida: ano que vem o Gustavo vai fazer natação. Aperto o orçamento, mas ele vai.



Bonito, né? Tem por aqui e é de graça.